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Cansada de apanhar, Seleção marca jogos contra times mais fracos
Da Redação
12/08/2011 | 07:29
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Os seguidos vexames do Brasil diante de seleções do primeiro escalão do futebol mundial parecem ter pesado na escolha dos próximos compromissos do time neste ano. A Confederação Brasileira de Futebol anunciou ontem que os amistosos contra Espanha e Itália, programados para este semestre, ficarão para 2012 e serão substituídos por seleções de segundo escalão e outras até inexpressivas.

O primeiro desafio será diante do Egito, no Cairo, no dia 6, com convocação na quinta-feira. Em outubro, o Brasil joga contra a Costa Rica - o local não foi definido - e México, em Torréon, nos dias 7 e 11, respectivamente. Um mês depois, em 11 de novembro, será a vez do Gabão, na casa do adversário./CF Há uma chance de confronto diante da Inglaterra, que CF51briga/CF com a Suíça para enfrentar o Brasil em 15 de novembro.

A única potência confirmada que a Seleção vai medir forças será a Argentina pelo Superclássico das Américas, em confrontos no dia 14, fora de casa, e 28, em Belém. No entanto, em ambos os duelos, as equipes não vão utilizar jogadores que atuam na Europa.

A mudança de jogos agradou ao técnico Mano Menezes, que perdeu para Argentina, França e Alemanha e empatou com a Holanda. "São esses jogos que servem de parâmetro, nos permitem saber em que nível estamos", explicou o treinador, há 13 jogos no comando da Seleção, com seis vitórias, quatro empates e três derrotas.

Provavelmente Mano Menezes vai mudar o time contra o Egito, com jogadores apenas que atuam na Europa, para não prejudicar as equipes brasileiras, que serão desfalcadas nos duelos diante da Argentina.

Um dos problemas que o treinador vai buscar corrigir nos amistosos é a defesa. Nos últimos quatro jogos, a Seleção Brasileira sofreu sete gols - nos outros nove confrontos havia levado somente dois. "A defesa tem de ser ajudada pelo meio de campo, este tem de ajudar o ataque, que precisa ajudar na marcação e assim por diante", justificou o treinador.

Para buscar a harmonização do time, o técnico pensa em chamar Marcelo, do Real Madrid, que estava de castigo desde o ano passado.

Sobre o ataque, que balançou as redes apenas 18 vezes em 13 jogos, Mano Menezes está menos preocupado. "Acredito que as finalizações, historicamente, nunca foram o problema do futebol brasileiro e o que está ocorrendo é momentâneo", minimizou o comandante.

Porém, ele não descarta voltar a chamar Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, após boas exibições do pentacampeão mundial de 2002. O único entrave é como escalar o rubro-negro ao lado de Neymar e Robinho - Alexandre Pato seria o sacrificado -, no esquema 4-3-2-1. É esperar para ver a próxima lista.




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