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DHPP esclarece a 1ª chacina do ano em SP
Do Diário do Grande ABC
03/02/1999 | 22:17
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Policiais da 2.ª Delegacia da Criança, do Departamento de Homicídios e Proteçao a Pessoa (DHPP) esclareceram a primeira chacina deste ano na capital. O crime, segundo investigaçoes da polícia, teria sido cometido pelo justiceiro Antônio de Lima Queiroz, o Conca, Francisco Rogelane de Sousa, o Maguila, Carlos Alberto Calixto, o Carlinhos, e um rapaz identificado apenas por Preá. O motivo seria vingança. Os quatro estao foragidos e o delegado Pedro Buke Forli já solicitou a prisao preventiva do grupo.

As 20 horas do dia 19 de janeiro, no Cingapura Funerária, no Parque Novo Mundo, zona leste, foram mortos os assaltantes Raimundo Silva Santos, o Rico, e Alexandre Manoel da Silva, Lango. Também morreu o cunhado de Alexandre, Antônio Noé Pereira, de 24 anos. C.F.S., 17, e D.S.G., 14, que conversavam com os assaltantes receberam vários tiros, mas conseguiram escapar com vida.

De acordo com os policiais, Conga, chefe de uma quadrilha de justiceiros, emprestava armas para Rico e Lango assaltar. Em troca, recebia uma porcentagem do valor roubado. Recentemente, os dois fizeram um assalto que rendeu mais de R$ 4 mil. Com o dinheiro, Rico e Lango compraram armas e nao precisaram mais emprestar de Conga.

Maguila ficou revoltado e, juntamente com Zé Ilton e Nêgo, foi tirar satisfaçao com Rico e Lango. Os dois nao teriam gostado, o que provocou uma discussao. Depois, os dois assaltantes procuraram Conga para pedir autorizaçao para matar os três. A autorizaçao foi dada. Na madrugada do dia 15 de janeiro, Zé Ilton e Nêgo foram mortos, enquanto Maquila conseguiu escapar. Assustado, Maquila procurou ajuda com Conga. O justiceiro chamou Rico e Lango e disse que tudo já estava acertado e que nao havia mais necessidade de matar Maguila.

Rico e Lango nao concordaram e reafirmaram que matariam Maguila. Conga fingiu que estava tudo certo, mas combinou com Maguila a eliminaçao dos dois assaltantes.




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