Até então inédito, Os Palhaços (1970), de Fellini, será lançado nesta sexta. E, tirando proveito do ensejo (como gostam os missivistas), o Festival Marlboro de Cinema arma a partir desta sexta uma minimostra dedicada ao italiano Federico Fellini. Projetados sempre às 21h30, os filmes ficarão até o dia 26 na sala 5 do Unibanco Arteplex, em São Paulo.

Começa bem. A fita desta sexta e do dia 23 é Satyricon (1969), uma viagem do cineasta pelo folclore de elfos e efebos, próximo às fábulas de Esopo, de Pírame e Tisbe, e que tanto encantou Shakespeare antes de redigir Sonho de uma Noite de Verão.

Amarcord (1973) entra em projeção sábado e dia 25. Ao lado de Oito e Meio, é a mais clara evidência autobiográfica na carreira de Fellini, que transporta o espectador a uma cidade diminuta da Itália. No lugarejo, o diretor escancara as peculiaridades da gente do campo. À volta do vilarejo e de seus habitantes, a iminente consolidação no poder de Mussolini e do fascismo. O Dulce é rebaixado à vista do povo e os costumes do povo são elevados à categoria de signos de identidade do bairro, da cidade, da nação italiana. Por fim, Roma (1972), que está programado para domingo e dia 26.