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'Caso Renan': DEM deve orientar bancada a votar aberto
Do Diário OnLine
27/08/2007 | 14:17
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O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), disse nesta segunda-feira que vai orientar os parlamentares do seu partido a votarem aberto o relatório do primeiro processo contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), no Conselho de Ética. A votação deve acontecer nesta quinta-feira.

O colegiado ainda não tomou uma decisão definitiva sobre se o voto dos senadores será aberto ou fechado ao público. No entanto, o presidente do Conselho, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), defende o voto fechado, alegando que neste tipo de caso o regimento interno prevê votação secreta.

Mesmo assim, Agripino não concorda com a opinião de Quintanilha e acredita que a transparência deve estar acima de tudo nestes casos. “Em respeito à opinião aberta dos relatores, o voto deve e precisa ser aberto. Se houver algum requerimento para que o voto seja fechado, vou orientar a minha bancada para que os Democratas, ao exibirem o voto sobre a questão de votar aberto ou fechado, mostrem o voto aberto, em nome da transparência”, afirmou.

O Conselho de Ética do Senado é composto por 15 titulares e 15 suplentes. O DEM tem quatro vagas no Conselho: os senadores Demóstenes Torres (GO), Heráclito Fortes (PI) e Adelmir Santana (DF), além de Romeu Tuma (SP), que, como corregedor do Senado, é membro nato do colegiado e tem direito a voz e voto.

‘Caso Renan’ –
Na próxima quinta, os três relatores do processo contra o parlamentar alagoano devem apresentar dois relatórios distintos, o que pode causar ainda mais polêmica no Conselho de Ética.

Um dos relatórios, produzido por Marisa Serrano (PSDB-SE) e Renato Casagrande (PSB-ES), deve sugerir a cassação de Renan por quebra de decoro parlamentar. Já Almeida Lima (PMDB-SE) deve apresentar um relatório individual sugerindo a absolvição do colega de partido.

No primeiro processo que sofre no Conselho (ainda existem mais dois em andamento), o parlamentar de Alagoas é acusado de ter contas pessoais pagas pela Construtora Mendes Júnior – no caso a pensão de uma filha que teve em um relacionamento extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso.



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