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Do dia para a noite, Polisel deixa PSDB e apoia petistas
Mark Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
30/07/2010 | 09:07
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O ex-vereador de Mauá Carlos Alberto Polisel anunciou a sua desfiliação do PSDB, partido em que até a manhã de ontem ocupava a vice-presidência do diretório municipal. Em uma reviravolta, o agora ex-tucano, que concorreu ao Paço como vice-prefeito em 2008, declarou que não só apoiará, mas como "trabalhará ativamente" para a eleição de cinco petistas.

"Podem considerar esta mudança radical, mas ela foi pensada e conversada junto com o meu grupo", externou o agora sem partido, que ajudará nas campanhas dos mauaenses Donisete Braga (Assembleia) e Hélcio Silva (Câmara dos Deputados), além de Marta Suplicy (Senado), Aloizio Mercadante (governo do Estado) e Dilma Rousseff (Presidência).

O anúncio foi feito no comitê eleitoral de Hélcio Silva, durante atividade de campanha de Marta. A candidata ao Senado comentou a postura de Polisel, que aguarda o fim das eleições para se filiar ao PT. "A atitude foi motivada pela percepção de que a política pode ser diferente, de que estava no time errado. Espero que possamos ser irmãos nesta nova caminhada."

O ex-tucano mostrou grande insatisfação pelo PSDB de Mauá não lançar um candidato sequer na corrida. "A decisão não foi tomada por ódio ou rancor, mas pela expectativa de um projeto futuro melhor para mim e para Mauá. Briguei para que tivéssemos candidatos, mas algumas pessoas ligadas à executiva estadual têm outros pensamentos", revelou, sem citar nomes.

Polisel também atacou o presidente municipal do PSDB, o vereador Edimar da Reciclagem, a quem sugeriu ser conivente com a situação. "Quando assumi o comando do partido na cidade, em 2006, o PSDB era uma comissão divisória. Depois fortalecemos, lançamos candidaturas... agora ele voltou a ser a comissão provisória."

Questionado se não considerava a atitude de declarar apoio aos petistas no dia em que iniciou como vice-presidente do PSDB no mínimo impactante (já que descartou ser radical), o ex-vereador minimizou. "Eu era vice-presidente da comissão provisória, o que não quer dizer nada."




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