Giacomo Gentilomo fez público rir com uma série de filmes inaugurada em 1945 com "O Sole mio", relato romanceado da resistência em Nápoles, cujo original foi considerado perdido durante muito tempo antes de ser encontrado em 1995.

Este filme acarreta imediatamente outros sucessos, entre eles, "I fratelli Karamazov" (1948), "Enrico Caruso: leggenda di una voce" (1951) com Gina Lollobridgida, "La cieca di Sorrento" (1952), e uma versão das duas órfãs de D.W. Griffith, "Le due orfanelle" (1955).

Gentilomo filmou também as aventuras barrocas de Maciste, "Maciste contro il vampiro" (1961) e "Maciste e la regina Samar" (1964), que permanecerá nos anais do cinema fantástico por seus combates de homens azuis e sua cenografia extravagante.

Gentilomo começou como crítico de cinema, depois trabalhou na montagem de filmes e mais tarde em roteiros, antes de filmar em 1939 seu primeiro longa-metragem, "Il Carnevale di Venezia". Deixou o cinema em 1964 para se dedicar à pintura.