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Adaptação e exportação são saídas para crise

Itescs reúne empresários em São Caetano para debater alternativas para geração de negócios

Fabio Munhoz
25/02/2016 | 07:00
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<div style="margin-bottom: 0cm">Ideias inovadoras e que não requerem alto investimento podem ser a solução para as empresas enfrentarem a crise. Para estimular a criatividade, o Itescs (Instituto de Tecnologia de São Caetano) realizou evento na tarde de ontem com empresários dispostos a buscar novas oportunidades de negócios. Outro tema bastante discutido entre os empresários foi a exportação, que passou a ser favorável em razão da desvalorização do real perante o dólar.</div> <div style="margin-bottom: 0cm">&#160;</div> <div style="margin-bottom: 0cm">Muitas vezes, a solução para problemas internos é simples e pode gerar ganhos, como relata o engenheiro Thiago Matsumoto, da Lacerda Sistemas de Energia, de São Bernardo. “Uma metalúrgica que buscava novos nichos de mercado acabou dando destinação inteligente a um material que seria descartado e que hoje serve para comportar um gabinete de energia. Nós compramos esse item por um custo menor e eles ainda lucram com algo que jamais havia sido pensado,”</div> <div style="margin-bottom: 0cm">&#160;</div> <div style="margin-bottom: 0cm">“Podemos perder muitas oportunidades se ficarmos pensando que a única saída é a retomada dos negócios antigos, sem levar em consideração como a tecnologia já instalada pode produzir novos insumos”, avalia o presidente do Itescs, Benício José de Oliveira Filho, que também é CEO da Ravel Tecnologia, de Diadema.</div> <div style="margin-bottom: 0cm">&#160;</div> <div style="margin-bottom: 0cm">Com o dólar na casa dos R$ 4, o comércio exterior também deve ser visto com mais atenção por quem está perdendo espaço no mercado interno. “Não é possível mais pensar apenas regionalmente, é preciso expandir. Um exemplo é a indústria reprográfica, que executa impressão de documentos e livros, e que está em decadência no País. Uma companhia de São Caetano descobriu que na Argentina há carência desse serviço. O resultado disso hoje é o aumento nas exportações para lá e para o México”, conta Oliveira.</div> <div style="margin-bottom: 0cm">&#160;</div> <p>Além da discussão sobre alternativas para passar pelo período de recessão, o evento, realizado no Instituto Mauá de Tecnologia, serviu para a formação de rede de contatos entre os participantes. “Tenho uma franquia que oferece cursos profissionalizantes e de idiomas. Vim para a reunião com o intuito de me atualizar sobre o mercado empresarial da região e acabei saindo daqui com parcerias fechadas”, afirma o proprietário da unidade da Prepara Cursos de Rio Grande da Serra, Ailson Rodrigues, 29 anos, morador de Santo André.&#160;</p>




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