O goleiro Sílvio Luiz saiu do estádio Pinheirão, em Curitiba, em que enfrentou o Paraná no empate por 1 a 1, de consciência limpa. A primeira informação no momento do jogo, de que ele havia pedido para o zagueiro Dininho deixar a bola para a sua defesa não aconteceu. Um outro defensor teria sido responsável pelo grito, informação não confirmada por nenhum jogador. O mais provável é que o zagueiro Serginho tenha sido o responsável pelo grito.

No desembarque da equipe em São Paulo, logo depois da partida, o empate parecia não ter sido um mau resultado pela pressão que a equipe sofreu diante do Paraná Clube. O grupo ganhou dois dias de folga e só retornam aos treinamentos amanhã pela manhã, na Estância Santa Luzia, onde permanecem até sexta-feira, quando viajam para Campinas e encaram a Ponte Preta, na 11ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O técnico Mário Sérgio não perdeu nenhum jogador para a partida contra a Macaca, no estádio Moisés Lucarelli. Pelo contrário, o treinador poderá contar com o retorno do volante Ramalho e do meia Capixaba que cumpriram suspensão diante da equipe paranaense.

Na verdade, as dúvidas de Mário Sérgio serão mais difíceis pelo excesso de bons jogadores que ele tem nas mãos agora. O zagueiro Thiago estreou contra o Paraná Clube e mostrou segurança. Gustavo, que foi contratado do Palmeiras, também deve estar liberado para a partida e vai aumentar o quebra-cabeça do treinador.

No meio-campo, a situação é a mesma. Marcelo Mattos, titular das duas últimas partidas, têm agradado Mário Sérgio e a volta de Capixaba dificulta a escolha do treinador do Azulão.

O meia Marcos Aurélio e o lateral-esquerdo Paulinho continuam em tratamento no departamento médico. O médico Paulo Forte deve liberá-los ainda esta semana para que voltem aos treinamentos, mas, segundo a filosofia de Mário Sérgio, nenhum dos dois deverá ser aproveitado no jogo de sábado. Para o treinador, o jogador precisa de ao menos uma semana com elenco para entrar em campo e defender o time do Grande ABC.