Há informaçoes de que 100 soldados saquearam e incendiaram casas no bairro de Aldi, no Sul de Grozny, onde duas mulheres foram violentadas. Depoimentos de ex-prisioneiros de campos de concentraçao em Chernokozovo, no Norte da Chechênia, afirmaram ter sido espancados antes de serem soltos. Nos últimos dias, várias testemunhas denunciaram torturas e maus-tratos praticados por guardas em Chernokozovo.
Nesta quarta-feira, as forças russas mantiveram o controle sobre a regiao sob seu domínio, impedindo qualquer deslocamento. O objetivo russo era evitar atentados por ocasiao do dia 23 de fevereiro, data em que os chechenos lembram o 56º aniversário de sua deportaçao por Stalin, que os enviou à Asia Central sob a falsa acusaçao de colaboraçao com os nazistas.
O Estado-Maior russo afirmou que os últimos grupos de rebeldes estao cercados no desfiladeiro de Argún, no Sul montanhoso da Chechênia.
Segundo o general Guennadi Trochev, comandante da Frente russa, 2,7 mil rebeldes estao isolados na regiao de Chatoi, 60 km ao Sul de Grozny, entre eles o presidente checheno, Aslan Masjadov, e os caudilhos Chamil Basayev e Jatab.
``Só falta uma regiao, Chatoi, afirmou o general Trochev, em declaraçoes à rede de televisao NTV. ``O exército cercou os rebeldes esta quarta-feira. Acredito que muito em breve estaremos colocando um ponto final ao motivo pelo qual estamos aqui', acrescentou Trochev.
Os rebeldes chechenos tentam romper o cerco dos russos e fugir pela fronteira com a Geórgia, segundo informaçoes de Moscou.
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