As imagens da TV iraquiana mostram uma mulher e quatro homens americanos. Todos são interrogados por um repórter, que pergunta seus nomes, seus números de identificação militar e seus locais de origem. Três disseram ser do Texas, um de Nova Jersey e outro do Kansas. A mulher e um dos homens estão feridos.
A única mulher mostrada na TV, uma afro-americana de aproximadamente 30 anos, do Texas, afirmou pertencer a uma unidade de manutenção mecânica do Exército americano. "Integro a 507ª unidade de manutenção", disse.
Na transmissão iraquiana, algumas respostas em inglês dos supostos prisioneiros são substituídas pela voz de um narrador árabe, que chama os estrangeiros de "espiões" e comemora as capturas.
As imagens causaram muita repercussão nos Estados Unidos. O secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, classificou o vídeo como "propaganda" iraquiana. O chefe das Forças Armadas, Richard Myers, disse que a exibição viola a Convenção de Genebra sobre os prisioneiros de guerra e classificou o fato como "apenas um crime a mais do governo iraquiano". O presidente George W.Bush lamentou as baixas e disse esperar que os americanos sejam tratados como prisioneiros de guerra. "Temos valores e princípios", respondeu o ministro iraquiano da Defesa, Sultão Hachem Ahmed.
Com agências
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