"Ocorreu um erro quando nossas forças em Kirkuk dispararam (terça-feira) obuses de morteiro contra zonas que eram posições de agressores ou de terroristas, 10 km ao sul de Kirkuk", afirmou o oficial após uma reunião com o chefe de polícia da província, general Chirko Chaker Hakim, e o governador adjunto Ismail Hadidi.
"Um dos obuses caiu por erro perto da família", matou o menino e feriu sua mãe e seus dois irmãos, disse à imprensa. "Foi aberta uma investigação. Os soldados que atiraram serão considerados responsáveis", acrescentou.
"Encarreguei Ismail Hadidi e o general Chirko Chaker Hakim que se reúnam com a família para lhes apresentar nossas desculpas e lhes oferecer US$ 2,5 mil pelo menino morto e US$ 1,5 mil por cada ferido", frisou o coronel Mayville.
O incidente ocorreu terça-feira por volta das 13h30 locais (7h30 de Brasília), na região de Al-Mansiya, onde a família tinha organizado um almoço por motivo da festa muçulmana de Al Adha, disse o oficial de polícia que estava de serviço naquele momento, lugar-tenente Laith Naji al Obeidi.
O menino, Bassam Sami Awad, 9 anos, recebeu uma bala na cabeça e no pescoço e morreu imediatamente, enquanto sua mãe foi ferida na perna direita e seus dois irmãos feridos em diversos locais do corpo e não correm perigo.
Seu pai, Sami Awad, afirmou que apresentaria uma ação contra as forças americanas nos "tribunais iraquianos em Kirkuk para pedir uma indenização e um julgamento para o assassino". "Não vamos ficar calados, sobretudo porque meu filho não tinha nada a ver com a violência", declarou.
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