Os agentes estariam cobrando algumas taxas para facilitar a fuga de alguns internos. A denúncia foi feita por um grupo de presos, que ao contrário de outros detentos, não possuem condições financeiras de participar do esquema.
Até outubro de 2002, a colônia registrou 15 ocorrências de fuga. Cerca de 20 detentos conseguiram escapar. A Justiça investiga a participação de 20 agentes penitenciários, de um total de 125 que trabalham na cadeia.
Dois internos estão sendo interrogados diariamente para fornecer maior informações ao grupo de investigadores. Ambos não tiveram suas identidades reveladas e devem ser incluídas no Programa de Segurança à Vítima.
De acordo com o promotor responsável pelo caso, Berno Lintz, os participantes do esquema teriam até elaborado uma tabela onde consta o preço de cada regalia.
O afastamento dos agentes penitenciários envolvidos deverá acontecer somente depois da conclusão das investigações.
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