O emprego industrial em maio, na série livre de influências sazonais, ficou estável em relação a abril. Os dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que nas comparações com 2004 o resultado segue positivo: em relação a maio de 2004, houve crescimento de 2%.

A criação de vagas na indústria até maio de 2005 cresceu 2,6%. Nos últimos 12 meses ela chegou a 2,9%.

O quadro geral mostra que os setores que vêm se destacando como os principais empregadores na indústria são aqueles voltados para o mercado externo (agroindústria) e para a produção de bens de consumo duráveis (indústria automobilística), enquanto que os mais dependentes do comportamento da demanda interna apresentam resultados negativos.

Estados- Dez locais contribuíram positivamente para o crescimento de 2% na comparação com maio de 2004. Os destaques foram, em termos de participação, São Paulo (3,6%) e Minas Gerais (4,2%).

Em São Paulo, entre os 18 setores pesquisados, 12 ampliaram o nível de emprego, sobressaindo alimentos e bebidas (12,2%) e meios de transporte (11,3%). Em Minas Gerais, também foram 12 os segmentos com crescimento, destacando-se alimentos e bebidas (5,8%) e produtos de metal (33,6%).

Entre os quatro Estados que tiveram variação negativa, Rio Grande do Sul (-5,8%) e Rio de Janeiro (-3%) foram os impactos mais significativos. Nesses Estados, os principais setores com redução do número de trabalhadores foram Calçados e artigos de couro (-23,2%), na indústria gaúcha, e vestuário (-10,6%), na indústria fluminense.