O presidente Fernando Henrique Cardoso disse nesta quinta-feira que, no fim de seu mandato, o país estará crescendo a um ritmo de 5% ao ano, com uma taxa de formaçao bruta de capital fixo por volta de 22% a 23%, o que evidencia, segundo ele, o crescimento da poupança. "Nós vamos chegar, lá pelo fim deste meu mandato, no ritmo sustentado de crescimento de 5% ao ano, com uma taxa de formaçao bruta de capital fixo que se aproxima daquela dos anos melhores nossos, dos anos 70, e que portanto, nós estejamos lá realmente por volta de 22%, 23%, o que é altíssimo", afirmou o presidente, na solenidade de entrega do 2º Relatório de Sustentabilidade Empresarial, pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável.

No encontro, os empresários cobraram do governo uma linha de crédito "compatível com a necessidade de competitividade da indústria brasileira" e a reforma tributária mas também afirmaram que, com a desvalorizaçao do real, a indústria ganhou a capacidade competitiva que desejava. O presidente disse que, a despeito das turbulências fortíssimos enfrentadas pelo País, o Brasil nao perdeu o rumo. "Nem a turbulência nem a desvalorizaçao foram capazes de abalar a confiança dos estrangeiros e da populaçao", sustentou.