O adiamento da eleição da Executiva do diretório Municipal do PSDB em São Paulo, na tentativa de chegar a um consenso sobre os nomes que comandarão o partido nos próximos dois anos, não surtiu resultado. A reunião de hoje à noite para escolher a nova direção da legenda acontecerá no mesmo clima de tensão da convenção do último domingo.
Neutralizada a disputa entre os grupos do governador José Serra e do de seu antecessor, Geraldo Alckmin, o impasse, agora, é entre o atual presidente do PSDB paulistano, vereador Tião Farias, e o secretário estadual de Relações Institucionais, José Henrique Reis Lobo, indicado por Serra e Alckmin para a presidência.
O grupo em exercício não aceita a chapa proposta por Lobo para a composição da Executiva. Lobo, por sua vez, não abre mão de fazer as indicações e ameaça não assumir a presidência se sua composição for alterada.
Condição - Escolher os membros da Executiva foi a condição imposta por Lobo para comandar o Diretório, um pedido de Serra e Alckmin. Ele surgiu na disputa como uma terceira via, com a missão de pacificar o partido.
Alckmistas defendiam a candidatura de Tião Farias. Serristas apoiavam o vereador Gilberto Natalini.
A Executiva é composta pelo presidente, dois vices, um secretário-geral, um primeiro secretário, dois tesoureiros e dois vogais (espécie de ajudantes dos demais membros). Votam na noite de hoje os 71 membros do Diretório Municipal. Até ontem à noite, não havia acordo sobre os nomes da nova diretoria do PSDB paulistano, mas a aposta era de uma vitória de Lobo.
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