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NFL tem confrontos cheios de histórias e folclore
Tiago Muniz
Do Diário do Grande ABC
04/02/2011 | 07:25
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O Super Bowl 45, que será no domingo entre Green Bay Packers e Pittsburgh Steelers, é mais um na história dos grandes jogos da NFL (National Football League). Mas a grande final não é o único jogo digno de nota. Alguns duelos ficaram marcados.

Jim Marshall teve bela carreira como defensor do Minnesota Vikings, mas seu lance mais lembrado foi uma corrida em 1964 em que ele levou a bola por 66 jardas após recuperar um fumble... para a sua própria endzone. Sorte dele que sua equipe ainda foi capaz de vencer o San Francisco 49ers por 27 a 22.

Em 1968, New York Jets e Oakland Raiders faziam jogo que já se estendia além dos horários da rede de TV NBC. Quando o kicker Jim Turner mandou um field goal que parecia deixar o placar definido com um minuto faltando para o fim, a NBC não teve dúvidas e resolveu colocar no ar o filme Heidi. Numa virada espetacular, os Raiders venceram por 42 a 32 e os espectadores não viram nada disso.

Em 1972, com 22 segundos para o fim do jogo, uma quarta descida para dez jardas e o Pittsburgh Steelers perdendo por 7 a 6 para o Oakland Raiders, o quarterback Terry Bradshaw deu passe para seu companheiro John Fuqua. No entanto, o halfback foi atingido pelo defensor Jack Tatum, e a bola saiu voando para as mãos do fullback Franco Harris, que virou o jogo para os Steelers.

Dez anos depois, logo depois de ter vencido o Miami Dolphins num calor de quase 30°C, o San Diego Chargers foi enfrentar o Cincinnati Bengals em condições bem diferentes. No jogo com a sensação térmica mais fria da história da NFL, -51°C, os Bengals venceram por 27 a 7 e alguns jogadores atuaram com mangas curtas para intimidar os Chargers.

Em 1988, o jogo de ação de graças entre Phialdelphia Eagles e Dallas Cowboys foi violento. No ano seguinte, os torcedores dos Eagles aproveitaram a neve na capital da Pensilvânia e atiraram bolas em juízes, jogadores e técnico dos Cowboys. Nem mesmo um jogador do próprio Eagles, que pedia para eles pararem.

Em 2000, o Jets, de Nova York, enfrentava o Miami Dolphins e perdia por 30 a 7 ao fim do terceiro quarto. Um field goal e quatro touchdowns depois e a equipe levou o confronto para a prorrogação e ganhou por 40 a 37.

 

 




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