"Aqueles entre nós que partem já sentem saudades deste local e de seus moradores, testemunhas do compromisso que nunca termina de aproximar os povos, as naçoes, as culturas", afirmou em Macau o presidente Sampaio, numa declaraçao transmitida pela agência Lusa.
"A consciência do dever cumprido - por e para a História - nos autoriza a dividir o destino e a confiança daqueles que ficam num futuro de paz e liberdade, ao seio de uma comunidade tolerante e pluralista. Num sentido, trata-se, antes de tudo, de um momento de esperança", disse Sampaio.
O presidente Sampaio declarou-se também persuadido de que a devoluçao de Macau à China foi uma boa escolha, admitindo, no entanto, que ainda era muito cedo para as conclusoes. Ele afastou também as críticas segundo as quais Macau possui instituiçoes fracas e que sua economia repousa principalmente sobre a indústria do jogo e a prostituiçao.
Em Macau, afirmou, "instituiçoes políticas e judiciárias sólidas foram criadas numa comunidade estável e pacífica e uma economia dinâmica se desenvolveu". "Macau, acrescentou, é uma cidade moderna e preparada para mudanças".
"Neste domingo à noite, uma nova era vai começar em Macau e nas relaçoes sino-portuguesas', disse.
O presidente Jorge Sampaio chegou sexta-feira a Macau, seguido neste sábado pelo primeiro-ministro Antonio Guterres. O presidente chinês Jiang Zemin deve chegar neste domingo.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.