Orlando foi transferido para o Presídio de Taubaté, em São Paulo, depois que a Corregedoria descobriu que ele contava com um avião e com o consentimento do diretor para realizar viagens.
O aparelho, caracterizado com as iniciais do nome de Orlando, condenado por formação de quadrilha e tráfico de drogas, era usado para viagens, no período em que devia estar cumprindo sua pena no presídio goiano. O diretor Ronaldo Alexandre consentia com a saída do criminoso, alegando que ele acompanharia o tratamento dentário de sua filha em São Paulo e que participaria do casamento de seu primo em Paraisópolis.
O relatório também aponta a ligação do desembargador Elcy Santos de Melo com o traficante. Um cheque de alto valor da esposa do traficante foi depositado na conta corrente de Melo. Ele afirmou que o cheque chegou às suas mãos por meio de um amigo a quem ele pediu um empréstimo.
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