"Dispor de um advogado é o direito mais simples" e "os prisioneiros têm o direito de receber cartas", clamavam os manifestantes, agitando bandeirolas.
As autoridades americanas no Iraque reconhecem que há mais de cinco mil prisioneiros. O número de detidos cresceu sensivelmente em razão das operações e batidas no país para neutralizar os ataques dos opositores à coalizão.
Uma mulher, Amal Salim Madi, de 65 anos, que teve três filhos detidos em outubro passado, participou da manifestação com os filhos menores. Explicou que os americanos levaram seus filhos afirmando que pretendiam interrogá-los durante uma hora, mas nunca mais voltaram.
Sua irmã, Laman Salim Madi, contou que também teve seus dois filhos aprisionados, em agosto, e não conseguiu mais notícias deles.
Ouzma Bachir, uma das organizadoras do protesto, disse que as práticas americanas são "a característica da brutalidade". Ela faz parte dos pacifistas do "observatório da ocupação", que agrupa organizações antiguerra do mundo inteiro.
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