Após denúncia do Diário, a Casas Bahia enviou câmera fotográfica a cliente de São Caetano que havia comprado o equipamento no site da rede e que recebeu um tijolo no lugar.

O fotógrafo Adriano da Costa Veiga, 30 anos, fez a compra durante a Black Friday do ano passado, no dia 27 de novembro. Pagou R$ 3.599 pela câmera Canon modelo 70D, mas, 25 dias depois, recebeu um tijolo.

Nas primeiras vezes que procurou a loja para reclamar da situação e cobrar explicações, atendentes a serviço da rede varejista diziam que o caso estava sob análise e deram prazos para resolução, mas as datas não foram cumpridas.

No dia 13 de janeiro, quando o Diário publicou reportagem sobre o episódio, a Casas Bahia alegou que a venda foi feita “por intermédio da modalidade marketplace, sendo vendida e entregue pela empresa AMKG” e que estava negociando com o cliente uma solução. No dia 19, a Cnova – empresa do Grupo Pão de Açúcar responsável pelo e-commerce da rede – afirmou que a câmera solicitada havia sido enviada e que o prazo para recebimento era de seis dias úteis. Veiga relata que o equipamento chegou na semana passada, quase dois meses após a compra.

A prática de terceirizar a venda nas lojas virtuais é comum e, por esse motivo, os clientes devem ficar atentos ao nome da empresa responsável pela comercialização e entrega. Essa informação deve estar explícita. Mesmo assim, especialistas em Direito do Consumidor salientam que, se houver problemas, a responsabilidade é da companhia principal – no caso, a Casas Bahia.