Pellegrino insistiu que "uma coisa é ser o maior partido da oposição e outra é ser governo", e por isso a crise de relacionamento entre as diferentes correntes do PT deve ser "azeitada" o quanto antes.
Para isso, o líder petista entregará aos deputados da legenda, na reunião do dia 17, um diagnóstico sobre a situação da economia quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu, em 1º de janeiro, para que todos tenham consciência de como ele encontrou o país. "É um documento importante para entender as razões de várias ações do governo", explicou.
Uma das maiores críticas ao novo governo tem sido com relação à manutenção da política macroeconômica deixada pela gestão de Fernando Henrique Cardoso. Expoentes da ala dissidente como a senadora Heloísa Helena (AL) e o deputado João Batista Araújo, o Babá (PA), foram alguns dos que reagiram, por exemplo, ao reajuste de meio ponto percentual na taxa de juros, no mês passado.
Pellegrino reconheceu que é "natural" em um partido plural como o PT haver divergências de idéias e pensamentos, mas destacou que "todos devem trabalhar pelo sucesso do governo Lula". Segundo ele, a nova gestão federal tem pouco mais de 30 dias e "existem parlamentares que já estão cobrando como se o presidente tivesse assumido há dois anos".
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