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Nova cadeira elétrica é inaugurada na Flórida
Do Diário do Grande ABC
08/07/1999 | 14:30
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A nova cadeira elétrica da Flórida ofereceu nesta quinta-feira um espetáculo macabro na execuçao de um condenado de 160 quilos, que sangrou pela boca e pelo peito. Outros dois réus foram executados nas últimas 24 horas nos Estados Unidos.

Allen Lee "Pequenino" Davis, condenado por ter assassinado uma mulher grávida de três meses e suas duas filhas, de cinco e 10 anos, em 1982, sangrou ao receber esta manha uma descarga de 2.300 volts.

Quando o médico declarou a morte do réu, cinco minutos após a descarga elétrica, o sangue já tinha coberto o colarinho de sua camisa e feito uma mancha do tamanho de um prato em seu peito. As autoridades nao explicaram a razao da hemorragia.

A cadeira elétrica usada pela primeira vez por Davis substitui a que era utilizada desde 1923 e que serviu para a execuçao de mais de 200 condenados. A antiga cadeira, em precárias condiçoes, estava para ser substituída desde 1997, quando uma chama de quase 30 centímetros saiu da cabeça de um executado.

Os advogados de Davis apelaram, inutilmente, à Suprema Corte, alegando que a voltagem da velha cadeira elétrica nas últimas quatro execuçoes de 1998 tinha sido insuficiente para matar sem sofrimento e que nao funcionaria comum condenado do tamanho de Davis.

No primeiro minuto desta quinta foi executado com injeçao letal em McAlester, Oklahoma, Norman Lee Newsted, 45 anos, condenado pelo assassinato de um taxista.

Em Huntsville, Texas, foi executado, também com injeçao letal, Tyrone Fuller, 35 anos, que matou uma moça de 26 anos com 44 facadas, depois de espancá-la, amarrá-la com um fio elétrico e violentá-la. O crime ocorreu durante um assalto à casa da vítima, Andrea Lea Duke.




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