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Pátio: ‘puxadinho’ do armazém?
Do Diário do Grande ABC
19/12/2015 | 09:49
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Artigo

É do conhecimento comum a influência que todos os intervenientes têm na cadeia logística de uma empresa. E, como em qualquer corrente, a força da cadeia logística é ditada pela do elo mais fraco. Por exemplo, por mais organizada que esteja a logística na produção, se o armazém tiver problemas, a produção da empresa vai ser impactada.

Assim, quando se pretende organizar ou otimizar os espaços físicos dedicados às operações logísticas de uma indústria, é sabido que todos eles vão interagir e que, quanto melhor um estiver, mais o outro será beneficiado. Isso ocorre mesmo que as áreas estejam fisicamente separadas, dependam de pessoas distintas, sejam operadas por colaboradores diferentes etc.

E o pátio não é exceção. A operação no pátio, onde circulam todos os tipos de veículos e pessoas, é crítica para todo o processo. Até porque neste local ainda podem existir outros equipamentos de logística, que precisam ser controlados, como as cancelas, balanças, catracas, entre outros.

Todos sabem que pátio mal administrado tem impacto negativo no armazém, como, por exemplo, materiais prontos nas docas para a carga e o caminhão ainda não ter chegado, e na portaria, o que resulta, geralmente, em filas de caminhões à porta da empresa, esperando a vez de entrar.

Então, se já está claro para todos que o pátio não é ‘puxadinho’ do armazém, por qual razão, muitas vezes, a gestão do pátio, tão complexa e crítica para a operação de uma empresa, acaba sendo um ‘puxadinho’ do WMS (gestão dos armazéns) ou do TMS (gestão dos transportes)?

O que um sistema YMS (Yard Management System) faz é isso mesmo: a gestão do pátio. Comunicando com outros sistemas, como ERP, TMS e WMS, ele deverá conhecer quem está para chegar ou sair, quem tem autorização para acessar determinadas áreas, que cargas estão para ser recepcionadas. O YMS deve ‘avisar’ o WMS para que o material certo esteja a postos numa doca específica, com as pessoas e equipamentos corretos, na hora certa, para se proceder à descarga e ao armazenamento, que vagas de estacionamento estão livres para encaminhar as visitas, em razão do seu perfil etc.

Curiosamente, o YMS ainda não é utilizado e muitas vezes nem sequer conhecido por quantidade considerável de empresas brasileiras. Elas reconhecem o problema, sabem como poderia ser solucionado, mas desconhecem a existência da solução. Termino como comecei: se, do ponto de vista físico, já ninguém trata o pátio como ‘puxadinho’ do armazém, por qual motivo ele terá de ser tratado desse jeito, ao nível do software?

Jorge Serrano Pinto é especialista em logística da integradora latino-americana Sonda IT.

Palavra do leitor

Boas-Festas
O Diário recebeu e retribui votos de Boas-Festas a Lu Carvalho; Luciana Dell’Antonia Scarassati; Rosangela Julian; Soninha Vanuzza; Evandro de Marco; Vanice Piovesan Marques; Vera Guazelli; Nina Kusnetzow; Maristela Andreoli; José Batista Gusmão; Phaat Aldecoa; deputado estadual Estevam Galvão; Giba Marson e Marizete; D&D Company; Hotel Cabreúva Resort; Automotive Business; Valter Nunes Silva; b2finance; Renato Halt; Lumen IT; Régis Lima; CrossFit 5511; Felipe Garkalns; Dal Pizzol Vinhos Finos; Lediane Scottá.

Cunha, Renan, Collor
Collor quase foi presidente da CPI da Petrobras indicado por Lula. Lula elogiou Collor como um dos mais leais da sua base, em 2009. Abraçaram-se com os olhos lacrimejando – lágrimas de crocodilo – em palanque de Alagoas, em Palmeira dos Índios. Lula disse que tanto Collor quando Juscelino Kubitschek tinham sido presidentes que viajaram para ‘sentir o drama do povo’. O que Lula dirá agora? Nada! Até porque muito deve ainda surgir sobre a relação íntima dele com a Odebrecht. Os que mais se comoveram com o sentimento de ultraje de Collor foram os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros. Ambos são alvos da Lava Jato, acusados de receber propinas robustas de fornecedores da Petrobras. O show de Collor foi roubado por seus irmãos camaradas do PMDB, Cunha e Renan. Dos três, Collor é o mais inofensivo, o menos perigoso, por não passar de figurante canastrão no grande palco político. Nossa República precisa ser refundada e não creio nessa possibilidade. Enfim, o Brasil é administrado em todos os níveis há mais de 12 anos por corja de larápios travestidos de homens públicos.
Francisco Emídio Carneiro
São Bernardo

Cantata
‘Família, lugar de perdão’, disse o papa Francisco. Com essa reflexão, alguns moradores e vizinhos das torres dos edifícios Domo Prime e Life, em São Bernardo, sob a regência da senhora Meire Tofanelo, dia 12, promoveram cantata de Natal. Tudo regado a sorrisos e abraços, com coral, músicos, instrumentistas, musicistas, canções e crianças em suas alegorias de sorrisos naturais, e até com a presença do Papai Noel. Nesse tempo em que vivenciamos momentos de intolerância plural e crise, Meire Tofanelo, moradora que acredita no amor como agente de unificação, trouxe-nos presente e resposta involuntária de que a intolerância não pode ter lugar onde encontram-se católicos, evangélicos, negros, brancos, amarelos, espíritas, ateus, afetos a seitas, simpatizantes de seus partidos políticos diversos e outras diferenças. Porém, o que prevaleceu, com sucesso, foi o amor incondicional do dar e receber. Nossa gratidão por tudo, Meire Tofanelo!
Cecél Garcia
Santo André

Julgamento
Depois de ver toda aquela cantilena feita pelos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o rito do impeachment, que foi da vozinha fanhosa irritante do ministro Barroso à empáfia do presidente Lewandowski, que julga além de suas atribuições, rasgando nossa Constituição, foi de estranhar que no embalo não tenham acabado com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Faltou pouco para livrarem de vez a presidente Dillma do impeachment!
Beatriz Campos
Capital

Perigo!
A esquerda latino-americana odeia a democracia, mais até que a esquerda em geral. Melhor colocando, ela chama de democracia quando o poder está nas suas mãos e de ditadura e (ou) golpe quanto não está. As próprias eleições para eles são democráticas apenas quando, por meio do populismo barato, conseguem distribuir riqueza criada por outros para comprar votos e apoios. Assim que o dinheiro acaba junto com a popularidade, as eleições passam a ser ‘roubadas’ ou taxadas de ‘golpe’. Quem estuda um pouquinho sobre a ideologia marxista sabe que eles tratam o Estado de direito como algo ‘burguês’, instrumento de ‘opressão’ das classes menos favorecidas. Logo, ele não deve ser respeitado, apenas utilizado para o único fim: a revolução, a tomada do poder absoluto. Por isso, mandado de segurança do PCdoB no STF (Supremo Tribunal Federal) para garantir a legalidade do impeachment é piada de mau gosto. Vejam o que a Suprema Corte fez. Tudo isso e muito mais no Brasil explicam para os incautos por que os mensaleiros são tratados como heróis.
Luizinho Fernandes
São Bernardo 




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