A fábrica brasileira, de 2.400 metros quadrados às margens da rodovia Anhanguera, foi construída em ritmo acelerado nos últimos 12 meses e já consumiu investimentos de US$ 8 milhoes. É a mais moderna unidade industrial do grupo Transitions, que domina o mercado mundial de lentes orgânicas fotossensíveis e que chegou ao Brasil em 1995, com apenas um pequeno escritório de representaçao e seis funcionários. Atualmente, 50 funcionários constituem a primeira equipe de produçao da fábrica que conta com os mais avançados equipamentos existentes no mundo para a fabricaçao desse tipo de lentes.

Sua produçao atenderá todo o mercado óptico nacional e também será exportado através do aeroporto de Viracopos para outros países da América do Sul. Esta é a primeira unidade da Transitions a funcionar na América Latina.

Joseph Hudson, presidente mundial da Transitions Optical, ao comentar o início de operaçoes da fábrica brasileira ressaltou que o mercado sul-americano estrategicamente é muito importante para a Transitions dentro da perspectiva de crescimento global da marca. "Nossa nova fábrica aumentará a competitividade internacional da Transitions, permitindo-nos trazer a mais avançada tecnologia em lentes fotossensíveis para nossos clientes, enquanto expandimos para novos mercados em todo o mundo."

O diretor Transitions para a América Latina, José Alves disse que a fábrica brasileira foi planificada em cada parafuso para dispor do que houvesse de mais avançado no mundo em termos de tecnologia. Os equipamentos para a produçao das lentes foram todos fabricados nos Estados Unidos e incorporam os resultados das mais recentes pesquisas da Transitions para a fabricaçao de lentes. "Nós estamos agora no Brasil em condiçoes da fabricar qualquer tipo de lente da linha da Transitions mundial aptos, inclusive, a suprir mercados de outros países onde funcionam fábricas da Transitions e que tenham eventuais dificuldades de produçao", explicou Alves.

O diretor dia Transitions do Brasil frisou que a construçao da fábrica foi concluída rigorosamente dentro do cronograma estabelecido no início da construçao e que as dificuldades da economia brasileira nao frearam o ritmo de investimentos da empresa aqui. "Nós fizemos questao de concluir a fábrica dentro do programado e concretizar esse importante passo da Transitions na América do Sul. Nosso investimento nao é de curto prazo. Nós viemos para cá para ficar e competir forte no mercado nacional e do Mercosul", assegurou Alves.

Ele disse que a Transitions está preparada para realizar novos investimentos no País e que já prepara a construçao de uma segunda linha de produçao para o próximo ano, na dependência da demanda dos mercados brasileiro e sul-americano. Alves revelou ainda que a empresa deve desenvolver no segundo semestre uma grande campanha publicitária no Brasil para a fixaçao da marca junto aos consumidores, com investimento de cerca de US$ 6 milhoes.