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DEM de Sto.André indica Israel Santana à direção
Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
03/06/2011 | 06:26
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Em reunião ontem com integrantes da executiva estadual, o DEM de Santo André mostrou predileção pelo nome do ex-dirigente da Câmara Israel Santana (sem legenda), que inclusive comandou o antigo PFL, legenda que deu origem ao DEM. Depois da saída do advogado Raimundo Salles do comando do diretório, os vereadores expuseram insatisfação com a indicação do ex-vereador Marcos Medeiros para a presidência.

O consenso se deu em acordo de nomear nome de político que não usasse o cargo como trampolim. Por isso, o entendimento foi no sentido de que o novo presidente não disputasse posto eletivo na eleição de 2012, ficando exclusivamente no trabalho de fortalecimento do partido. O encontro na Assembleia Legislativa contou com as presenças do comandante estadual do DEM, Jorge Tadeu Mudalen, e o secretário de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia, além de outros deputados democratas.

Medeiros teve o quadro cogitado devido à proximidade com a Igreja Internacional da Graça de Deus, mesma denominação religiosa de Mudalen. "Abri mão, pois meu foco é concorrer a uma cadeira na Câmara. A estadual nos deu liberdade para a escolha. Vamos conduzir o processo rapidamente para levar o nome do Israel à homologação. Ele tem meu aval."

Segundo Medeiros, devido ao relacionamento estreito foi incumbido de realizar processo de reconstrução. "Até que passe a faixa tinha de ter alguém para fazer as interlocuções. A presidência não me encanta. O Mudalen me escolheu naturalmente pela confiança. Não era imposição."

O desligamento de Salles, em maio, gerou clima de alívio e incerteza no DEM. Apesar do sentimento de independência, parte dos filiados ficou com receio da debandada e possível enfraquecimento, que poderia resultar em declínio eleitoral, uma vez que o partido conquistou mais de 71 mil votos em 2008 tendo candidato na chapa majoritária.

Para o vereador Evilázio Santana, o Bahia (DEM), o consenso por Israel Santana foi considerado bom-senso pelos componentes da executiva. "O fato de ele não ser candidato vai facilitar para outros possíveis nomes integrarem as fileiras do partido. Ele terá oportunidade para atuar de forma imparcial. Além disso, tínhamos direito adquirido por possuir mandato."




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