Hammadeh, nascido em Damasco, mora em São Paulo há 20 anos. Ele assistiu nesse domingo a um ato que reuniu 40 mil pessoas de 62 nacionalidades e 22 congregações religiosas da fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A manifestação pediu "o fim da perseguição" a cidadãos do Oriente Médio que vivem na região.
As acusações de apoio a terroristas muçulmanos provocaram a reação das autoridades locais, que, em resposta, organizaram ontem a manifestação de protesto, chamada "Oração pela Paz sem Fronteiras".
Os muçulmanos que moram na fronteira trinacional foram os mais febris ativistas da reunião. O xeque Hammadeh não poupou críticas à imprensa internacional: "as acusações são infundadas. A religião muçulmana prega a paz e a justiça. Aquele que prega a paz e a justiça não pode pregar o terrorismo. É muito leviano acusar sem provas", protestou.
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