O bimotor regional registrou uma falha segundos depois da decolagem do aeroporto de Charlotte (Carolina do Norte), caiu em um galpão e pegou fogo, provocando a morte de 19 passageiros e dois tripulantes.
A NBC, citando fontes da investigação federal, disse que o avião foi autorizado a decolar apenas porque o supervisor ignorou a informação do pessoal da técnica de que o avião levava 45 quilos a mais que o permitido e assinou a autorização de vôo. Além disso, um mecanismo de guia do avião tinha sido reparado apenas dois dias antes do acidente.
Em oito vôos posteriores ao conserto, a nave registrou falhas persistentes com um movimento anormal do elevador, um instrumento de controle utilizado para subida e descida do avião.
A NBC assinalou que pilotos e investigadores concordaram que o elevador com defeito e o excesso de carga representa uma combinação fatal.
Investigadores do caso disseram ao canal de televisão que o pessoal técnico estava tão preocupado com o peso da carga do avião que avisou diretamente o piloto da nave, Katie Leslie. O pessoal que consertou o avião deve ser interrogado na segunda-feira.
Caixa Preta - Segundo o Departamento de Segurança do Transporte (NTSB), a caixa-preta do aparelho mostra movimentos incomuns da cauda do avião. Para o NTSB, o avião estava com 45 Kg a mais que o peso máximo autorizado (7.711 kg). O peso da bagagem estaria, além disso, mal distribuído, com um excedente do lado da cauda do avião.
O investigador do NTSB John Goglia afirmou na quinta-feira à imprensa que um problema de tensão do cabo do leme de profundidade também pode ter sido a causa do acidente.
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