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'Caso Renan': presidente do Conselho defende votação secreta
Do Diário OnLine
24/08/2007 | 14:42
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O presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), defendeu nesta sexta-feira que a votação dos relatórios finais do processo contra o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que deve acontecer na próxima quinta-feira, seja secreta.

O parlamentar alagoano está sendo investigado pelo colegiado devido a uma representação do PSOL, pois é acusado de ter contas pessoais pagas pela Construtora Mendes Júnior – no caso a pensão de uma filha que teve em um relacionamento extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso.

“Como o plenário do Senado é soberano e a legislação determina que o voto lá seja secreto, entendo que os demais órgãos devam seguir o mesmo”, explicou Quintanilha. O presidente do Conselho de Ética disse que já pediu um parecer à consultoria jurídica do Senado sobre o caso e que pretende levar a decisão aos membros do Conselho de Ética.

Relatório final –
Os três relatores do processo contra Renan Calheiros no Conselho, Renato Casagrande (PSB-ES), Marisa Serrano (PSDB-MS) e Almeida Lima (PMDB-SE), devem produzir dois relatórios finais sobre o escândalo.

Marisa e Casagrande devem sugerir aos membros do colegiado a cassação do mandato parlamentar do senador por quebra de decoro, pois as explicações dadas por Renan até o momento não convenceram os dois.

Já Almeida Lima, um dos principais aliados do presidente do Senado no Congresso Nacional, deve sugerir aos colegas de Casa a absolvição do parlamentar de Alagoas.

Caso os membros do Conselho de Ética decidam pela cassação de Renan Calheiros, o plenário do Senado irá votar e decidir se o senador deve mesmo perder o seu mandato. Já se o colegiado decidir pela absolvição, o processo será arquivado.



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