Para Luiz Marinho, primeiro é preciso acabar com o monopólio sindical. “O trabalhador precisa ter liberdade para escolher seus representantes, seus sindicatos. Isso, só fortaleceria o papel das negociações com as empresas, o que é muito bom para o funcionário”, explicou.
Ele disse que, dessa maneira, seria possível encontrar mecanismos para acabar com a informalidade. “Quanto mais a negociação for feita, melhor”. O presidente da CUT, porém, não quis comentar a posição do governo sobre o trabalho informal. “Me parece que o governo tem a idéia de criar algo separado do debate com os sindicatos e da reforma trabalhista para o trabalho informal. Eu não sei, mas precisaria analisar isso para dar uma opinião. Por enquanto, ainda não há nada decidido”.
Sobre as mudanças nas leis trabalhistas, Marinho reforçou o papel das negociações, citando exemplo de metalúrgicos do Grande ABC. “No ABC, os metalúrgicos conseguiram resolver o problema do descanso semanal remunerado com negociação, já que o que estava previsto na CLT não se encaixava mais ao momento atual”.
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