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Briga no Senado: Chinaglia considera agressões inadmissíveis
Do Diário OnLine
12/09/2007 | 18:48
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), deverá enviar ofício ao primeiro vice-presidente do Senado, Tião Viana (PT-AC), para registrar o protesto do deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que reclama de ter sido agredido por seguranças da Casa. O desentendimento ocorreu antes do início da sessão de julgamento de processo contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que foi absolvido nesta quarta-feira.

Chinaglia, porém, quer falar antes com Tião Viana. “Vou enviar o ofício, mas acho que é de bom tom eu falar com o senador Tião Viana. Segundo informação que me vieram, ele tinha autorizado os deputados a entrar e, estes, por sua vez, se apoiaram em uma liminar”, assinalou.

“Agressão física dentro do Congresso Nacional é inadmissível”, afirmou Chinaglia, que espera uma investigação sobre o caso. “Em outras situações aqui na Câmara, quando houve necessidade, fizemos investigação. Avalio que lá vai ser feita uma investigação”.

Para o presidente da Câmara, as agressões que antecederam a sessão do Senado não passam de incidente lamentável e não devem ser motivo para disputa entre as duas Casas.

“Primeiro, isso não pode trazer à imaginação fértil de alguém que se vai produzir uma disputa entre Câmara e Senado. Esse é um episódio rigorosamente menor e, por ser menor, vem o segundo ponto: hoje tem coisa infinitamente mais importante acontecendo no Senado”.

Briga - Mesmo com a liminar do STF (Supremo Tribunal Federal), que garantiu a 13 deputados o livre acesso ao plenário do Senado e presença na sessão de julgamento de Renan, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) foi empurrado por um segurança na porta do plenário do Senado e impedido de entrar.

Ao ver a cena, Jungmann, também beneficiado pela liminar, partiu em defesa de Gabeira e deu um soco no segurança. Jungmann precisou ser contido pelas pessoas que estavam no corredor.

Na confusão, Gabeira chegou a acertar sem querer um soco em Viana, que tentava apartar a briga. Depois do episódio, ele pediu desculpas ao colega de Parlamento. No fim, todos os deputados puderam ver a sessão.



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