As TVs por assinatura estão cada vez mais populares no País. No último mês, foram cerca de 251,7 mil novas assinaturas - alta de 2,5% contra janeiro.

Com os novos números, são cerca de 10,176 milhões de residências com TV paga no Brasil. Tal resultado corresponde a penetração de 17% nos domicílios brasileiros. Os números são da Anatel, em estudo divulgado ontem.

No mesmo tipo de serviço, fevereiro também contou com evolução de 4,3% nos serviços prestados via satélite ante evolução pouco menor em janeiro (contra dezembro), de 3,1%. Já sinais codificados via cabo, que é um meio físico, cresceu 1,1% no mês. O que significa desempenho melhor do que janeiro, de 0,5%.

A única tecnologia que recuou no número de assinantes foi a de MMDS (Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais) - menos 0,7%. A participação dos serviços via satélite é de 47,3% contra 49,7% das assinaturas via cabo.

Também no último mês, assinaturas de conteúdo pela TV estiveram presentes em 17 de cada 100 lares brasileiros. A estimativa é da Anatel, a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Sudeste apresentou densidade de cerca de 25% de domicílios com esse serviço.

Entre as federações do Brasil, o estudo mostra que o Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Amazonas registraram mais assinaturas do que a média nacional, em se tratando de densidade de serviços.

O levantamento também dá conta que 30% das casas com potencial para receber TV por assinatura por cabo já possuem os serviços prestados por meio desta tecnologia.

A entidade sustenta ainda que as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste continuam trajetória de alta na aquisição do serviço. O crescimento em fevereiro de 2011, sobre o mesmo mês de 2010, foi de 55,1%; 54,6%; 33,5%, respectivamente. Somente a região Sudeste (28,9%) e Sul (25,9%) ficaram abaixo da média nacional, de 31,7%.

Por conseguinte, Estados das regiões Norte e Nordeste tiveram destaque, como Piauí (alta de 78,4%), Bahia (76,6%) e Maranhão (73,3%), no comparativo entre os meses de fevereiro deste ano com do ano passado.