Política Titulo São Bernardo
Mesmo sob nova gestão, Imasf segue alvo de reclamações

Presidente do órgão há um mês, Glória Kono se encontrará com servidores para amenizar situação

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
06/11/2015 | 07:07
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Ari Paleta/DGABC


Mesmo sob nova gestão há pouco mais de um mês, o Imasf (Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Funcionalismo) de São Bernardo segue sendo duramente criticado pelos servidores públicos. A autarquia, que gerencia assistência médica dos 20 mil funcionários, teve a antiga diretoria – coordenada por Valdir Miraglia – destituída em setembro, em meio a crises administrativa e financeira. O prefeito Luiz Marinho (PT) nomeou a ex-presidente do SBCPrev (Instituto de Previdência) Glória Kono como diretora e ela passou a gerir a instituição em outubro.

“Neste período tudo o que estava ruim ficou pior. Os servidores continuam desrespeitados e sofrendo com falta de auxílio na cobertura de saúde. Lamentável”, relatou o ex-vereador e servidor Aldo Santos (Psol). De acordo com o ex-parlamentar, ocorrerá na terça-feira audiência com a nova superintendente. “Conseguimos essa agenda e esperamos que o encontro possa ser um avanço para atenção aos servidores. Além disso, vamos falar do processo de eleição do conselho, que ocorrerá no dia 26”, adicionou Aldo.

Após a queda da antiga direção ficou instituído por lei que a gestão do Imasf seria feita por uma diretoria executiva, juntamente com um conselho fiscal eleitos pelos servidores. Vereador de oposição e um dos críticos ao órgão, Marcelo Lima (PPS) endossou as afirmativas de Aldo em relação ao aumento de reclamações por parte dos servidores.

“O problema no Imasf é de gestão. O correto seria a Prefeitura contratar por um ano uma empresa de assistência médica aos servidores e tentar arrumar a casa da instituição”, criticou.

Fundado nos anos 1960, o Imasf foi por longo período referência para os servidores de São Bernardo. Nos últimos anos, porém, começou a expor série de problemas financeiros e administrativos, que culminaram no descredenciamentos de hospitais e profissionais médicos. No fim do ano passado, sob gestão de Miraglia, a instituição revelou rombo de R$ 8 milhões. 




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