O aviao, um Airbus fretado pelo grupo Taca, levava a bordo 137 passageiros, a maioria de origem cubana, boa parte dos quais nao visitavam a ilha desde a década de 70. Muitos deles, emocionados, caíram em prantos ao pisar em solo cubano.
O organizador da viagem, Francisco Aruca, diretor da agência de viagens Marazul Tours, que também estava a bordo, disse que apesar da dificuldade de organizaçao, o trajeto terá uma freqüência semanal. Segundo ele, ``trata-se de um vôo muito simbólico, porque ligará Cuba à capital financeira mundial'.
Todos os passageiros traziam em suas bagagens quilos de remédios, roupas, brinquedos e presentes.
Os vôos de ida sairao de Nova York na noite de sexta-feira e os de volta partirao aos sábados do aeroporto José Martí, de Havana. Devido ao embargo, este trajeto ainda é inacessível aos simples turistas. Só podem viajar pessoas de origem cubana e cidadaos americanos em missao, como professores, estudantes, jornalistas e pesquisadores. A retomada dos vôos charter entre os dois países faz parte de uma política de flexibilizaçao das sançoes, impulsionada desde o início do ano pelo presidente americano, Bill Clinton, para favorecer os contatos ``pessoais'. Há alguns meses começou a funcionar uma ponte aérea entre Miami e Havana.
Trezentos mil americanos de origem cubana vivem em Nova York e Nova Jersey, segunda colônia cubana nos Estados Unidos depois de Miami, onde a comunidade tem um milhao de integrantes.
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