Foram convidados o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), os líderes do partido no Congresso, senador Renan Calheiros (AL) e deputado Eunício Oliveira (CE), além do presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer, que não é ainda uma figura freqüente nas reuniões com Lula.
O presidente Lula dirá aos dirigentes do PMDB que é certo que o partido indicará pelo menos dois ministros, além de outros cargos federais nos Estados, mas que a dificuldade é que não pode fazer isso agora. O Planalto trabalha com duas datas para mexer no primeiro escalão do governo: em outubro, se tudo der certo no Congresso com as reformas; ou em dezembro, data inicial planejada para o troca-troca.
Líderes – Se dependesse só de José Sarney e dos líderes Renan e Eunício, que se mostraram até agora fiéis aliados do governo, o presidente não teria problemas. Esse mesmo grupo considera, porém, que Lula pode avançar um pouco mais “indicando os rumos e critérios” da parceria. “Eu sei que alguns ficam mais angustiados por uma participação efetiva no governo, mas o presidente é quem define isso”, afirma o líder Eunício Oliveira. “Com ou sem cargo no Ministério estamos conseguindo garantir de 52 a 54 votos nas reformas”. O grupo de dissidentes do PMDB gira em torno de 18 ou 20, mas só 12 são mesmo contra o governo. Os demais estão na expectativa de “virar governo” de verdade.
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