Artigo

Problemas existem, mas a questão é: como reagir à situação? Basta ler jornal ou ligar a TV para saber que a economia vai mal, as dificuldades aumentam, a pressão e o estresse se instalam. Notícias pessimistas do mercado contagiam os líderes e transformam desafios em problemas. Porém, não é recomendável acreditar que não vamos conseguir superar a crise, pois isso certamente resultará em queda de desempenho. Se empresários se deixarem levar pelo pessimismo da recessão, a equipe responsável pela produção receberá o recado do mesmo jeito: a empresa irá mal também. Porém, se por um lado há queda no desempenho geral, falências, desemprego e crise social, também existem empresas superando dificuldades.

Por que muitas empresas vão bem quando outras se dizem incapazes de continuar? Roberto Setubal, presidente de uma das maiores instituições financeiras do Brasil, define bem o que faz a diferença: ‘A questão não é ter problema, mas a forma como reagir a ele!’ Os melhores ingredientes dessa receita relacionam-se a dois fatores importantes:

– Atitude. Se ajustes financeiros são necessários, ou cortes de recursos, a liderança da empresa deve passar toda energia positiva possível, sendo cada um dos seus líderes o próprio modelo de referência positiva. Assumir a posição de levantar a bandeira e se posicionar à frente do time, motivando-o e instigando-o a avançar, dando cada um o exemplo de velocidade, energia e competência.

– Competência. Clientes mais exigentes, concorrência acirrada! Nem sempre a solução é baixar preço. O diferencial pode estar na excelência de atendimento ao cliente. Aqueles que estão mais preparados não temem as dificuldades, porque sabem como enfrentá-las.

Muitas empresas decidem cortar ‘despesas’ como atividades de treinamento. Assim, adotam atitudes com referencial negativo, promovem a desmotivação e o pânico interno. Por outro lado, outras adotam o incentivo e demonstram o zelo que têm por seus profissionais, capacitando-os cada vez mais no desenvolvimento das tarefas. Diferentemente do que muitos pensam, treinamento é motivação, demonstração mais clara de que a empresa se interessa por seus empregados, acreditando nas competências que irão ajudá-la hoje e no futuro. Recentemente, em reportagem sobre como enfrentar a crise, o autor fez analogia desta receita de sucesso e um surfista. Quando o surfista se prepara para ‘pegar a onda’, olha para trás, vê que está chegando e investe toda a energia antecipadamente ao nadar com a prancha, colocando-a sintonizada à velocidade da onda. Quando chega a hora, é fácil estar na crista da onda. Os outros? Perderam a oportunidade, a onda e ficaram para trás!

Carlos Passos é especialista em formação de equipes de vendas, desenvolvimento gerencial, treinamento, marketing e comercial e sócio-proprietário da consultoria UpGrade.

Palavra do leitor

Limpe a cidade
Senhor Tarcisio Secoli, há mais de seis anos, por meio de representação no Ministério Público, luto para que a Prefeitura de São Bernardo determine o cumprimento da Lei Cidade Limpa. Apesar do acordo entre Prefeitura, Ministério Público e a 2ª Vara da Fazenda, em 11 de novembro de 2014, que só ocorreu depois que estive na Corregedoria do Ministério Público em São Paulo e no Conselho Nacional de Justiça em Brasilia, não vejo nenhuma providência por parte da secretaria que o senhor comanda. Aliás, o assunto foi pauta deste Diário (Política, dia 11). O que mais me entristece entre centenas de muros pintados por toda cidade é ver o de uma praça pública no Centro da cidade – Avenida Prestes Maia esquina com Rua Bela Vista – com propaganda de um site que, a bem da verdade, existe para propagar a prostituição, ou seja, enquanto alguns políticos lutam para eliminar a prostituição, pedofilia, tráfico etc em minha querida São Bernardo, os administradores públicos agem ao contrário. Só me resta chegar à seguinte conclusão: se o senhor não consegue sequer fazer cumprir a lei, ponho em dúvida sua capacidade de governar cidade do porte de São Bernardo. Passar bem!
Marcelo Sarti
São Bernardo

Médico gazeteiro
Impressionante como as pessoas fazem as coisas certinhas e, na hora de fechar com chave de ouro, põem tudo a perder. Vejam o caso do médico de Ribeirão Pires. Por estar saindo do consultorio particular estando ele de licença médica, ainda daria um pouco de trabalho à administração da cidade provar que trabalhava em período indevido. O problema é que quando quis dar um perdido no trabalho, tentou dourar a pílula. Ele apresentou atestado concedido por um ortopedista dizendo que tem tudo de ruim na coluna. O resultado é que alguém desconfiou e foi verificar. Vacilou, pois se ele tivesse apresentado atestado concedido por psiquiatra e, logo em seguida, concedesse a entrevista que deu ao Diário, ninguém iria duvidar que ele está com problemas de saúde.
Donizete Aparecido de Souza
Ribeirão Pires

Pedaladas
Literalmente a presidenta Dilma deve adorar pedalar, porque já foi pega com a boca na botija das pedaladas mal dadas em 2014 e continua a lesma lerda em 2015. Ou ficou viciada, ou o buraco que ainda não conhecemos deve ser pior do que o TCU analisou? Com o poder de dar nó em pingos d’água, do PT nada mais é surpresa.
Alice Baruk
Capital

Quadrilha em família
Eduardo Cunha, que como presidente da Câmara dos Deputados, tem se destacado pelo grande volume de votação na Casa, tem outra peculiaridade, como a de ser mais um político corrupto envolvido no Petrolão. Não bastasse isso, se revela também um péssimo pai e marido, porque cooptou a sua esposa e a filha a participar dos desvios de recursos de nossas estatais, abrindo quatro contas em bancos suíços, no total de R$ 23,2 milhões, como bem comprovam a Procuradoria-Geral de República e as autoridades locais. E sem se importar se a pobreza ou miséria ronda o nosso País, a mulher de Cunha, jornalista Claudia Cruz, ao gozo desta picaretagem, esnobou com recursos roubados, e logo se deu ao direito vil de milionárias compras com cartão de crédito a fazer inveja a qualquer mortal. Ou seja, gastou US$ 839,7 mil, ou R$ 3,19 milhões. E a filha, a publicitária Daniele Cunha, entre aulas de tênis, curso de inglês, e universidade diga-se, tudo no Exterior, gastou o equivalente a R$ 700 mil. Ou seja, é ou não é literalmente uma quadrilha em família?!
Paulo Panossian
São Carlos (SP)

Eduardo Cunha
Desconhecido em seu país, mas com bom trânsito na África, o empresário português Idalécio de Oliveira aparece como a origem da propina repassada ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha. E, por favor, mesmo sendo flamenguista, Cunha não pode vir a público e dizer que é piada de português? Afinal, corrupto e canalha nasce em qualquer lugar, até no Rio de Janeiro.
Antonio Jose G.Marques
Rio de Janeiro (RJ)

Estocar vento
Estou achando que nossa presidenta não tem o que fazer mesmo, o País está às 1.000 maravilhas, se preocupar com o quê? Então fica com invenções esdrúxulas, como esta de estocar o vento para produzir energia. Se não fosse cômica, seria trágica tal declaração. Estou achando que ela está delirando. Achando não, está mesmo. Quero ver vossa excelência estocar o furacão que provocou junto com seus cupinchas, que acabou devastando nosso querido País. Fica a sugestão.
Demétrio Kisselaro
Santo André

Lula
Por mais que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disfarce da verdade e a presidente Dilma Rousseff, ensacadora de vento, neguem os fatos, a mídia amiga conseguiu comprovar que o governo petista está muito preocupado com a atual situação de ver o comando ir parar nas mãos da oposição e fazer uma devassa na situação econômica do País, principalmente na Petrobras e no BNDES, de onde saíram grande parte dos recursos brasileiros para as mãos de governos ditadores esquerdistas, deixando os brasileiros a ver navios no sertão nordestino. Preocupadíssimos, Lula e Dilma contrataram um grande advogado japonês que cuida dos interesses da família imperial para auxiliar nas suas defesas. Trata-se do grande jurista japonês ‘Sugiro que Fuja’.
Benone Augusto de Paiva
Capital