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Fiesp defende mudanças na política industrial do país
31/10/2005 | 23:45
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A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) está descontente com a política industrial do governo e decidiu lançar a "Agenda da Indústria", segunda-feira, com propostas que podem equacionar parte do problema, caso sejam aceitas pelo governo. Para elevar a competitividade da indústria nacional, a federação defende maior acesso ao crédito, queda nos juros e redução da carga tributária, além de maior participação da indústria na formulação das propostas da política industrial. "Os juros escandalosos e a carga tributária indecente tiram a competitividade do Brasil", afirma o diretor do departamento de competitividade da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho.

Dados da Agenda da Indústria destacam que há R$ 11 bilhões excedentes do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) aplicados em títulos do governo, além de R$ 20 bilhões não-realizados no orçamento do BNDES. "Esses números mostram que os recursos existem, mas ou não estão disponíveis ou o acesso a eles é muito complicado, especialmente para as pequenas e micro empresas", ressalta Coelho.

Para melhorar a gestão da política industrial, a Agenda da Indústria sugere uma melhor coordenação entre as instituições públicas, alegando que o manejo de instrumentos de financiamento, de regulação, de incentivos e de promoção exigem o envolvimento de diversas instituições.




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