O parente do presidente iraquiano vivia na Nova Zelândia e entrou nos Estados Unidos por meio de Los Angeles, seguindo para Miami, onde já estava sendo vigiado pelo FBI.
Mohammad Saffi está detido no Centro de Krome, em Miami, pertencente ao Serviço de Imigração e Naturalização (INS) e encarregado dos casos de imigrantes ilegais.
O FBI acusou Saffi de não possuir o visto de estudante necessário para fazer o curso de aviação. Tal exigência foi reforçada após os atentados de 11 de setembro, cometidos por militantes muçulmanos treinados em bases aéreas na Flórida. Agora, Saffi vai um julgamento que deve decidir sobre uma eventual deportação.
Segundo uma reportagem publicada em 12 de dezembro pelo jornal New Zealand Herald, Saffi vivia com sua família em Auckland desde 1997 e trabalhava na Air New Zealand. Ele foi investigado pelas autoridades locais após 11 de setembro, mas nenhuma ação foi tomada contra ele.
De acordo com o jornal, a mãe de Saffi é uma ex-comissária de bordo que foi amante de Saddam no final da década de 1980 e depois casou-se com ele. O pai de Saffi era um funcionário da Iraqi Airways.
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