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Disputa pelo governo do RS estremece Frente Trabalhista
Do Diário OnLine
26/04/2002 | 17:12
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O impasse na escolha do candidato da Frente Trabalhista para o governo do Rio Grande do Sul pode chegar a romper a aliança entre PPS-PTB-PDT, que apóia Ciro Gomes na disputa pela Presidência da República. Nesta sexta-feira, o presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, mais uma vez deixou claro que não aceitará a candidatura do ex-governador Antonio Britto, a quem classifica como 'neoliberal'.

Brizola não poupou críticas ao PPS, afirmando que o partido quebrou acordo feito com o PDT. Ele garantiu que não cederá e que só aceitará José Fortunati (PDT) na disputa pela sucessão de Olívio Dutra (PT). "Achamos que é uma atitude arrogante, agressiva e até destrutiva para a aliança e prejudicial à candidatura Ciro", completou.

"Acho que, ou está havendo uma ambição incabível, de falta de espírito público, ou então é a mão do Planalto, a mão do poder", disse Brizola. Ele levantou a hipótese do PPS estar cedendo a acordos com o governo federal, pois "não vê o partido atacar o governo Fernando Henrique Cardoso".

O ex-governador disse ainda que não há a possibilidade de haver dois palanques gaúchos para Ciro Gomes, um com Britto e outro com Fortunati. "A experiência que tivemos com isso foi muito negativa", disse, referindo-se aos ex-governadores Jaime Lerner e Dante de Oliveira.




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