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China propoe a criaçao de zona livre de comércio na Asia
Do Diário do Grande ABC
25/11/2000 | 13:57
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A China propôs neste sábado a criaçao de uma zona de livre comércio na Asia, o que representaria um mercado de 1,7 bilhao de consumidores, como instrumento da integraçao regional, ao concluir a cúpula da Associaçao dos Países do Sudeste Asiático (ASEAN).

O primeiro-ministro de Cingapura, Goh Chok Tong, enfatizou que a integraçao regional é um objetivo da ASEAN, mas deu uma dimensao menos ambiciosa à perspectiva regional de comprometer-se rapidamente em um processo de integraçao comercial e política.

Tong ainda reforçou a necessidade para a ASEAN de desenvolver suas relaçoes com seus três sócios: China, Japao e Coréia do Sul.

A associaçao é integrada pelo Camboja, Mianmar (antiga Birmânia), Laos, Brunei, Malásia, Indonésia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietna.

"A evoluçao da ASEAN nao vai acontecer de imediato. É algo que deve ser estudado, mas nao acho que evoluirá para uma comunidade do Leste Asiático, declarou.

O premier chinês Zhu Rongji destacou os potenciais de uma zona de livre comércio China-ASEAN, que facilitaria os laços comerciais e de investimento.

Segundo ele, a zona terá um mercado de 1,7 bilhao de indivíduos, entre eles 1,2 bilhao de chineses e 500 milhoes de habitantes dos dez países membros da associaçao.

"Seria prudente a China e os países da ASEAN estudarem os meios para estabelecer relaçoes de livre comércio", declarou o primeiro-ministro chinês.




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