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Brasileiras chegam ao Mundial de Ginástica Rítmica motivadas pelo sucesso no Pan
06/09/2015 | 10:30
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Depois de brilhar no Pan de Toronto, quando conquistou 10 medalhas (três de ouro, duas de prata e cinco de bronze), a equipe brasileira de ginástica rítmica disputa o Mundial da modalidade, em Stuttgart, com muita expectativa. Apesar da pouca tradição no nível global, as mulheres querem mostrar serviço em uma competição que vale vaga para os Jogos Olímpicos - o Brasil já tem vaga assegurada por ser país-sede.

O principal nome da delegação no individual geral é Angélica Kvieczynski, que tem como objetivo ficar entre as 24 melhores entre 141 atletas. No total, são 285 ginastas de 56 países. As 15 melhores na disputa carimbam o passaporte para o Rio. O País também tem direito a uma vaga, que será da brasileira mais bem colocada no evento.

"Nós melhoramos a limpeza de movimentos e algumas dificuldades (exercícios corporais) das séries. Tudo está dentro do planejamento", disse Angélica, que terá a companhia de Natália Gáudio na disputa.

Angélica fez a aclimatação em Viena, na Áustria, e chegou na cidade alemã na última quinta-feira. A brasileira elogia o trabalho com a técnica búlgara Luchia Egermann durante o período. "Ela me recebeu bem, me tratou como se eu fosse atleta dela e também me ajudou com alguns detalhes nas séries".

Neste domingo ela participa do treino de pódio. "É importante para conhecermos o ambiente e, às vezes, até mudar a cor do aparelho. Se ele é da mesma cor do teto fica difícil. Já aconteceu de eu precisar colocar um detalhe escuro no arco para competir ou nas maças, que são aparelhos rápidos", explicou.

Ela está no grupo B2 do Mundial, ao lado de Rússia, Ucrânia, Áustria, Bélgica e Espanha. Na segunda-feira compete no arco, na terça na bola, maças na quarta e fita no dia seguinte. Se ficar entre as 24, disputa a decisão na sexta. "Essa é a meta: estar na final". E não elege um elemento como favorito: "Eu gosto de todos os aparelhos, quero fazer o meu melhor em todos".

Já a seleção de conjunto será formada por Ana Paula Ribeiro, Beatriz Pomini, Dayane Amaral, Emanuelle Lima, Jéssica Maier e Morgana Gmach. A técnica Camila Ferezin manteve a mesma equipe que fez bonito em Toronto. A meta é melhorar na classificação em relação à edição anterior do Mundial, quando o Brasil ficou em 15.º lugar.




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