O grupo integrado por congressitas, cientistas, acadêmicos, religiosos e líderes sindicais do Canadá, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Itália e Dinamarca não conseguiu entrar na instalação do Exército americano no Centro Químico Edgewood em Maryland.
Os oficiais do Exército argumentaram que os 13 membros da delegação não tinham as credenciais necessárias.
A equipe apresentou na semana passada, ao departamento de Defesa, um pedido formal para entrar no local, afirmaram os ativistas canadenses do grupo "Erradicar o Mal" (Rooting out Evil).
O grupo afirma que em Edgewood são fabricadas e armazenadas armas biológicas e químicas, incluindo ricinina e antraz, o que constituiria uma violação das convenções internacionais de armas químicas e biológicas.
Depois que as autoridades militares do local pediram para que as pessoas abandonassem a instalação, o parlamentar britânico Alan Simpson declarou: "Se essa inspeção tivesse acontecido no Iraque e o acesso fosse negado, o presidente Bush teria declarado uma violação material à resolução 1441 e autorizado a guerra contra o Iraque".
Numa declaração gravada, apoiando a iniciativa, a atriz Susan Sarandon disse: "Penso que todas as nações com armas de destruição em massa deveriam ser transparentes e trabalhar a favor do desarmamento".
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