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Apenas as crianças podem salvar o planeta Terra
Dojival Filho
Do Diário do Grande ABC
25/09/2009 | 07:00
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A tranquilidade das férias de uma família de classe média norte-americana é ameaçada por criaturas pequeninas capazes de influenciar adultos e provocar diversas confusões. Os bagunceiros em questão não são crianças, como se poderia supor, mas integrantes de quarteto alienígena da espécie zirkoniana que chega ao planeta em objetos iluminados, após chuva de meteoros.

Esse é o enredo do longa "Pequenos Invasores", aventura infantil de John Schultz que estreia hoje em quatro salas da região e no circuito paulistano.

A produção mescla atores reais com personagens animados por computação. O grupo extraterrestre é formado pelo comandante Skip; o bélico e musculoso soldado Tazer; Razor, agressiva representante do sexo feminino; e Sparks, aficionado por tecnologia e o mais inofensivo entre os invasores.

Escrita por Adam Goldberg e Mark Burton (de Madagascar), a trama começa com a decisão do patriarca Stuart Pearson (Kevin Nealon) de curtir temporada de descanso em casa de campo com a mulher Nina (Gillian Vigman) e os filhos.

A prole do casal inclui a garotinha Hannah, 7 anos (Ashley Boettcher), o adolescente geek Tom (Carter Jenkins) e a irmã mais velha Bethany (interpretada pela estrela de High School Musical, Ashley Tisdale). A patota conta ainda com agregados, entre eles a avó Rose (Doris Roberts) e o namorado de Bethany, Ricky Dillman (Robert Hoffman), o primeiro submetido ao comando dos alienígenas.

BATALHA E FANTASIA - Como os zarkonianos dominam apenas marmanjos - com a instalação de chip no cérebro da vítima -, cabe às crianças a tarefa de preservar o planeta.

Na batalha com os extraterrestres, que ocorre no sótão e é percebida apenas pelos pequeninos, a gurizada abusa da imaginação e improvisa armamentos como a pistola feita com cano amarrado a uma batata.

Durante os conflitos, que rendem momentos divertidos, a caçula Hannah desenvolve amizade com Sparks. Diferentemente de seus colegas, ele não tem nenhuma intenção de lutar e só deseja voltar para a terra natal.

Ambos representam o núcleo emotivo do filme e vivenciam relação que remete à da personagem de Drew Barrymore com o alienígena bonzinho de E.T, clássico de Steven Spielberg.




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