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Orçamento Comunidade não atrai população
Havolene Valinhos
Do Diário do Grande ABC
09/06/2011 | 07:11
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A Prefeitura de São Caetano iniciou ontem o Orçamento Comunidade 2012. A primeira plenária, que ocorreu no auditório da Emef Oswaldo Samuel Massei, no bairro Oswaldo Cruz, contou com a presença de 120 pessoas, sendo a maioria formada por servidores do Paço, secretários e vereadores.

O evento demorou pouco mais de 15 minutos. Nesse período o secretário da Pasta de Planejamento e Gestão, Lázaro Leão apresentou a estrutura da ação. Depois o presidente da Câmara, Sidnei Bezerra da Silva, o Sidão da Padaria (PSB), salientou a importância de se receber ideias da população e transformá-las em projetos de lei e indicações .

E, por fim, o prefeito José Auricchio Júnior (PTB), em menos de dez minutos admitiu que a "cidade não tem cultura de trabalhar de maneira coletiva. Mas as sugestões via e-mail têm crescido a cada ano." Apontou que em 2010 a administração recebeu 900 ideias de munícipes. O chefe do Executivo agradeceu a presença dos vereadores e secretários.

Ele justificou a pouca participação de moradores por conta do frio, por ser a primeira plenária, do total de quatro programadas - serão realizadas outras três nos dias 15,19 e 29 - e pelo alto grau de satisfação que os munícipes têm com relação à gestão. "Não é por falta de divulgação. É o quinto ano que fazemos o Orçamento Comunidade. Vamos continuar fazendo."

O oposicionista Edgar Nóbrega (PT) criticou a forma como são conduzidas as plenárias. "Quando a comunidade vai e vê que só o prefeito fala deixa de ir."

O petebista negou qualquer tipo de relação com o Orçamento Participativo. "O OP é uma característica do PT, admirável aliás. Aqui não abrimos o microfone porque não há demanda, acho até desnecessário. O importante é a administração estar à disposição para ouvir."

 

Auricchio desiste de pedir financiamento ao BNDES para hospital

 

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB),afirmou que desistiu de pleitear a liberação de R$ 32 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para a ampliação do complexo hospitalar Maria e Márcia Braido. O chefe do Executivo tem tocado a obra com recursos próprios desde que recebeu, em fevereiro, a negativa da Secretaria do Tesouro Nacional. "Desisti por conta da burocracia. Não dá para entender a dificuldade em liberar o montante para uma cidade com a capacidade de endividamento como São Caetano", lamentou.

 

REAJUSTE

Auricchio confirmou que encaminhará na terça-feira, além de projeto de lei que reajusta em 6,3% o salário dos 6.000 servidores do Paço, também projeto de folha complementar com o objetivo de pagar o retroativo a maio equivalente a R$ 1,1 milhão. Atualmente, a folha de pagamento é de R$ 17,4 milhões mensais e passará para R$ 18,5 milhões.




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