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Salada fica mais barata e reduz custo da cesta básica em R$ 6,49 no Grande ABC

Preço do tomate diminuiu R$ 1,50, enquanto da cebola e alface caiu R$ 0,87 e R$ 0,39

Marina Teodoro
Especial para o Diário
28/08/2015 | 07:17
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Denis Maciel/DGABC


O consumidor da região que for ao supermercado nesta semana vai encontrar bons preços no setor de hortifrúti, principalmente em produtos para compor a salada, como tomate, cebola e alface. Isso é o que aponta pesquisa feita pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André).

No geral, a cesta básica também ficou mais barata. O conjunto de 34 itens de primeira necessidade, que custava R$ 498,18, passou a R$ 492, queda de 1,24%, que representou economia de R$ 6,18. Desta vez, a comparação está sendo realizada com base na pesquisa do dia 10, já que na semana passada o levantamento foi realizado em dias diferentes e de promoção nos estabelecimentos, o que pode representar variação desproporcional.

O tomate foi o item que apresentou a maior baixa, ficando 29,18% mais barato. O fruto, que há duas semanas custava R$ 5,14 o quilo, hoje pode ser encontrado por R$ 3,64, ou seja, R$ 1,50 a menos. “O período de alta do tomate já foi, entre abril e julho. Agora, a tendência é de queda”, afirma o coordenador da pesquisa da Craisa, Fábio Vezzá De Benedetto.

O preço do quilo da cebola também deve continuar caindo. O alimento, que chegou a ser importado da Argentina e até da Holanda, há alguns meses, pela falta do produto devido ao clima de inverno, estava num patamar muito elevado. “Agora já temos a cebola no Estado, o que diminui o preço que vinha sendo praticado. Como está no início da safra, o preço ainda não chegou no ideal, mas deve cair mais nas próximas semanas”, analisa Benedetto.
O quilo da cebola estava em R$ 7,06 duas semanas atrás e, hoje, está saindo a R$ 6,19 – queda de 12,32% (R$ 0,87). Apesar da redução, o preço não teve voltar a custar o mesmo que no ano passado. “A tendência é diminuir, mas acho difícil que a cebola chegue a R$ 3, como antes, já que choveu pouco neste ano.”
O maço de alface também diminuiu. Passou de R$ 2,17 para R$ 1,78. A queda de 17,97% representa economia de R$ 0,39 mais barato.

BOM MOMENTO - Apesar da estabilidade no preço da carne bovina, a última semana do mês é oportunidade para a dona de casa. “É quando os supermercados fazem promoções de produtos mais caros, como a carne, então é bom aproveitar”, sugere Benedetto.

O quilo da carne de primeira sai na média de R$ 22, enquanto os cortes de segunda são vendidos a R$ 15,80. Mas, semana que vem, o preço vai voltar a subir, como ocorre tradicionalmente no início do mês. “A oferta nacional está menor, graças à desvalorização do real, o que gera o encarecimento (pois torna-se mais vantajoso vender ao Exterior). Além disso, o período de estiagem foi longo, e o preço, que poderia recuar um pouco em outubro, não deverá diminuir.”

ALTA - O frango, que estava acompanhando a alta da carne bovina, continuou subindo. De R$ 4,89 o quilo da ave inteira resfriada, foi para R$ 5,41. A inflação é de 10,63%. “Por ser alternativa mais barata à carne, o produto deve continuar encarecendo (já que a demanda aumenta).”
 




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