Política Titulo MAUÁ
Câmara republica edital do plano de saúde de servidores

Funcionários do Legislativo seguirão sem convênio pelo menos até a metade de outubro

Caio dos Reis
Especial para o Diário
27/08/2015 | 07:00
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A Câmara de Mauá republicou edital para contratação de prestadora de serviços médicos para os cerca de 500 funcionários da Casa. A nova licitação tenta encerrar imbróglio que dura dois meses.

A expectativa da gestão de Marcelo Oliveira (PT) na Casa é declarar a empresa vencedora no dia 30 de setembro. Ou seja, pelo menos até o meio de outubro servidores do Legislativo estão descobertos de plano de saúde. A primeira concorrência não obteve interessados.

“Existe comissão na Casa para elaboração dessas licitações e agora é aguardar. A ideia é resolver o mais rápido possível. Sabemos que o serviço de saúde é muito caro e o que a gente puder fazer para acabar com essa dor de cabeça e deixar tudo acertado vamos fazer”, garantiu Marcelo.

O convênio que se encerrou no dia 15 de junho era com a Santa Casa de Misericórdia de Mauá e o valor era de R$ 832,8 mil anualmente – sendo R$ 323 o custo unitário. No edital que fracassou, estava prevista contratação da empresa especializada em serviços de assistência médica para atender aos servidores ativos, inativos e pensionistas, além dos respectivos dependentes legais. A licitação é no valor de R$ 1,085 milhão.

Aberto na terça-feira, novo processo prevê contratação de empresa para prestação de serviços continuados na área de assistência médica, hospitalar, ambulatorial, de natureza clínica e cirúrgica, serviços auxiliares de diagnóstico e tratamentos, conforme especificações.

Em entrevista ao Diário em julho, o diretor-geral da Câmara, o advogado Matheus Martins Sant’Anna, disse que existia “problema relacionado aos pensionistas, que costumam ter um idade mais elevada”. Matheus também descartou contrato de emergência e afirmou que decisão foi tomada em conjunto. Com isso, muitos funcionários passaram a cotar assistência médica particular.

Esta não é a primeira vez que os funcionários da Casa de Mauá passam por período sem assistência médica. Em 2010, a Câmara teve que fazer três licitações para encontrar empresa interessada no serviço. Na oportunidade, a Santa Casa foi declarada vencedora. À época, o empecilho era o mesmo: número elevado de pensionistas. 




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