Apesar de estar desativado, o acesso à área é livre e, durante o dia, um segurança vigia a área. À noite, o segurança é substituído por homens da Guarda municipal de Santo André.

A vigilância, porém, não impede o vandalismo e a depredação do espaço. No complexo aquático, uma das piscinas está cheia de água parada – que já formou um lodo de cor esverdeada –, e a outra tem lixo e água de chuva acumulados. Em ambas, o acesso também é fácil e liberado, e não nenhuma indicação de que não devem ser utilizadas. Dentro do prédio, vândalos roubaram as torneiras dos banheiros e quebraram o encanamento de água. Várias paredes foram pichadas e as portas, arrombadas. Também há entulho e esgoto espalhados por uma das quadras esportivas.

Do lado de fora, montanhas de terra e de entulho se formaram em frente ao muro da instituição. Parte da terra é depositada pela Prefeitura, em razão das obras na escola vizinha, e o resto é deixado pela população. Apenas o ponto de ônibus foi poupado do despejo de lixo.

Como não há mais aulas no Centro, somente as quadras esportivas ficam à disposição da população. Segundo um funcionário que não quis se identificar, a procura pelas quadras é pequena e só acontece nos fins de semana. Mas a secretária da Educação e Formação Profissional do município, Cleuza Repulho, afirmou que a entrada de freqüentadores está vetada. “Os funcionários estão orientados a procurar apoio da guarda municipal caso haja insistência”, disse. Segundo a secretária, o acesso às piscinas também está proibido.

Fim do ano – A reforma do prédio que prevê a transferência do Centro para uma escola vizinha deve ser anunciada em edital para concorrência pública dentro de 15 dias com um novo orçamento: o Cata Preta custará R$ 2,6 milhões e não R$ 1,5 milhão como previsto anteriormente. “O preço aumentou em razão das obras complementares, como muros, adutoras e de saneamento. Enquanto não começa, o Programa Revitalização Urbana fará obras na creche e na escola”, disse a secretária. O prazo de entrega continua a ser o fim do ano. “Vamos ter aulas no início de fevereiro de 2004.”