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Ser homem também não é fácil
Do Diário do Grande ABC
08/08/2015 | 10:22
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Muito se fala sobre a complexidade da sexualidade feminina. Inúmeras são as abordagens a respeito da relação entre o casal durante o período gestacional, pós-parto, ou até mesmo no dia a dia de muitas mulheres que têm problemas como endometriose ou dores durante a relação sexual. Quase sempre a abordagem é do ponto de vista da mulher, que é quem sofre de forma direta as consequências do problema.

Por conta da comemoração do Dia dos Pais, amanhã, decidi inverter os papéis e procurar observar a questão do ponto de vista masculino. 

Muitas vezes, compreensão e paciência por parte dos homens são fundamentais para manter o relacionamento saudável e sem crises. É o caso, por exemplo, das sensíveis mudanças que ocorrem na sexualidade feminina durante o período gestacional e pós-parto. É preciso estar ciente de que alterações profundas e definitivas ocorrerão com o corpo da mulher e isso interferirá diretamente na relação do casal. Após a famosa quarentena, o marido sonha em reencontrar a mulher. 

Os parceiros aguardam ansiosamente por esse grande dia; muitos deles estiveram cultivando jejum sexual desde os últimos meses da gestação, pois poucas mulheres conseguem ter relações normais até o parto, onde encontrem satisfação que sobreponha os incômodos da fase final da gestação. A ansiedade que banha esse momento de reestreia sexual no casal é grande, mas ela sabe que esse reencontro não será fácil.

Outro problema frequente que impõe dificuldades para a mulher na relação é a endometriose: doença em que a paciente tem cólicas menstruais muito fortes, o que deixa a pelve sensível e dolorida, prejudicando as relações sexuais. Como o quadro é progressivo e as aderências entre os órgãos pélvicos vão se tornando cada vez mais frequentes, as limitações quanto às posições, a dificuldade de obter orgasmo e a própria libido tendem a sofrer graves prejuízos.

Há também as constantes alterações hormonais, que nos deixam mais sensíveis, irritadiças e com alterações de humor. Essas flutuações dos hormônios são responsáveis por oscilações mais suaves ou intensas das emoções – de uma hora para outra, a mulher pode ir da felicidade absoluta para o mau humor insuportável. Todo mês, quando vai chegando a tensão pré-menstrual, a mulher sente na pele a interferência das alterações hormonais. Nos primeiros 15 dias do ciclo, o erotismo e a feminilidade ficam mais evidentes. Mas, conforme os dias vão passando, a mulher se torna mais sensível e irritadiça.

Flávia Fairbanks é ginecologista e obstetra, especializada em endometriose e sexualidade humana pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

Palavra do leitor

Eu sou 

O leitor Mario Mello, de Santo André, neste espaço teceu comentários sobre festa de amigos sessentões, elogiando-os inicialmente pela qualidade do evento, para, em seguida, chamá-los de ‘casalzinho’, só porque (imaginem) os anfitriões resolveram, no calor de sua felicidade, falar sobre seus planos para o futuro, o que o caro leitor, além de mirabolantes, achou ousados (Sessentões, dia 4). Afinal, como pessoas de 60 anos podem querer ter (ainda) sonhos, projetos de vida? Para o leitor, o período produtivo de uma pessoa vai dos 15 aos 45 anos e depois dessa idade só resta ao ser humano envelhecer com dignidade. Ora, talvez, toda essa prosápia do leitor tenha como base a sua própria existência, que deve ter acabado aos 45 anos, o que é motivo de pena, pois, como exemplo de sessentão que sou, tenho ainda muito o que viver, ao contrário do leitor, que resignadamente já aceitou a morte em vida.

Luiz Roberto Batista

São Bernardo

Sinais de alerta

A situação atual nos deixa claro que é gravíssimo o estado de saúde da nossa querida Nação. Pode-se dizer que estamos na UTI, sem previsão de alta. O dólar muito alto significa que o real desvalorizou muito, e gera prejuízo na impostação, no turismo etc. Nossa moeda desvalorizada inibe o investimento no País e a entrada de divisas. A inflação dá choque letárgico e todo comércio entra em decadência. A baixa produtividade, em conjunto com o desemprego e a inflação, completa a fórmula de se arruinar a Nação. Mas o pior de tudo é a falta de planejamento, de controle financeiro, é observar que todos falam dos problemas, mas nada de solução! O que está faltando mesmo é o que está escrito em nossa bandeira: ‘Ordem e Progresso’. Aos cidadãos honestos e aos que acreditam em Nação vitoriosa, chegou a hora de valorizar o voto. Será que já não está na hora de fazermos valer os nossos interesses também? Duzentos milhões de brasileiros são muito mais fortes do que meia dúzia de políticos corruptos que comandam o Brasil.

Ivanir de Lima

São Bernardo

Horário do PT – 1

A mentira foi a tônica do programa do PT na TV. Muita arrogância, cinismo e falta de humildade, até deboche, pois as panelas esvaziaram pela má gestão dos recursos públicos e o desemprego. Gastam mal e não mudam e há ministérios demais com salários aviltantes. Ao aposentado tudo é negado. Mais uma vez João Santana, marqueteiro caríssimo, ensina aos incautos o que dizer. Usaram até estrelas decadentes! Que pena, meu Brasil! Queria ouvir amanhã que existem apenas 15 ministérios, que acabou o cartão corporativo etc. Seria um começo. 

Júlio José de Melo

Sete lagoas (MG)

Horário do PT – 2 

Em tom ameaçador, o PT se apresentou ao Brasil. Desmoralizado e sem condições de conduzir a economia do País, a presidente Dilma Rousseff falou que está do lado daqueles que estão sofrendo. Mais falsa que nota de R$ 3. Prometeu Saúde e Educação, mas deixou alunos sem o Fies e crianças sem creches. Omitiu que foi perdulária, gastou mais do que podia, culpou a crise. Também omitiu que a dívida interna do País já passa dos R$ 3 trilhões e nenhuma palavra sobre o maior escândalo na Petrobras. A Operação Lava Jato está na boca de todos, assim como a inflação e o desemprego. Dilma não percebeu que sua popularidade está em um dígito porque seus eleitores acordaram. Quando dói no bolso, as pessoas sabem cobrar. Dilma, pega seu boné! E não se esqueça de levar Lula com você. O Brasil não precisa de malfeitores.

Izabel Avallone

Capital

Acabem com eles 

Considerando que os sindicatos abandonaram os trabalhadores (vide caso Mercedes-Benz), por que não aproveitar a oportunidade e acabar com a chamada contribuição sindical? Ou aplicá-la devidamente para beneficiar o pessoal? Depois que alguns ex-políticos e outros disseram dia 6 em cadeia nacional que tudo está ‘ok’ vi que o povo está acostumado a ser enganado. Infelizmente, alguns formadores de opinião, entidades etc continuam omissos. Medo? De quem? Como estamos na terra da lei de Gerson – ou seja, levar vantagem em tudo, cerrrto? –, muitos tiveram sucesso empresarial, comercial, esquecendo-se do redor. Agora, ficam quietinhos, esperando aparecerem outras brechas futuras (tomara que não) para tirar proveito. E o povo, pagador de impostos e taxas sem fim (nem lembramos da máquina arrecadadora, amarelinhos, marronzinhos, radares pegadinhas), não vê retorno algum.

José Carlos Soares de Oliveira

São Bernardo




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