A equipe subiu em quase seis segundos o tempo feito para ganhar do ouro nos Jogos Pan-Americanos, com exatamente a mesma formação. Só João de Lucca, que decepcionou sendo 16.º e último colocado da semifinal da prova individual em Kazan, ainda piorou sua parcial dois segundos, mesmo com largada lançada (o que tira meio segundo de tempo de reação).

De qualquer forma, o Brasil dificilmente fica fora da Olimpíada nessa prova. As outras quatro vagas serão distribuídas a partir do ranking mundial, para quem não avançou pelo Mundial. Hoje, essas vagas ficariam com Brasil (7min11s15 do Pan), Itália (7min13s77), China (7min16s67) e Canadá (7min17s33).

Desde 2011, nunca o 16.º do ranking mundial teve uma marca abaixo de 7min17s. No ano passado, por exemplo, a Suécia fez 7min20s09. Por isso, acredita-se que o tempo registrado pelo Brasil no Pan deverá ser mais que suficiente para garantir a vaga olímpica.

"Sabíamos que seria uma prova difícil, mas confio que ainda vamos conquistar esta vaga na repescagem. Fizemos uma preparação forte para estar bem no Pan e estou conseguindo melhorar alguns tempos no Mundial. Não é fácil, mas temos que pensar sempre na superação e esquecer os problemas, até porque na Olimpíada também não vai ter nada fácil", disse Thiago Pereira.