"Foi a primeira vez que uma comissao processante sofreu uma interferência externa desse tipo", lembrou o presidente da comissao, Paulo Frange (PTB). Segundo ele, a grande preocupaçao refere-se aos prazos regimentais para a conclusao dos trabalhos. "Queremos saber se eventuais decisoes judiciais que nos obriguem a adiar os trabalhos permita alteraçao do prazo final", disse Frange. O vereador refere-se à liminar concedida a favor da vereadora, que obrigou a alteraçao de todo o calendário da CP.
Os depoimentos marcados para este sábado e segunda-feira tiveram de ser adiados, pois a Justiça entendeu que a vereadora tem o direito de estar presente em todas as sessoes. Outra reivindicaçao da defesa é que Maria Helena seja ouvida após todas as testemunhas. Pelo cronograma da comissao, ela deve ser a primeira a ser ouvida.
Nos bastidores, os vereadores temem que os advogados de Maria Helena usem a Justiça como uma tática para evitar a cassaçao do mandato da parlamentar. "Nao podemos correr o risco de chegar no último dia de prazo e nao ter julgado nada", disse José Mentor (PT), que integra a comissao.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.