“O evento é um verdadeiro parque de diversões do hip hop. Acontece tudo ao mesmo tempo agora”, afirma o gerente de marketing externo da Ambev, Alexandre Loures. Ele explica que, além dos shows, haverá diversas atividades simultâneas, como as oficinas de DJ e de grafite, as apresentações de b.boys, que “atraem multidões”, o half pipe e o street course onde ocorrerão as exibições de esportes radicais.
Fora isso, haverá uma lan house com 20 computadores, uma loja da grife Skol Webstore – criada especialmente dentro desse conceito – e duelos de DJs. Nenhuma das atividades implica em custo adicional ao público.
“A música é o carro-chefe, mas não nos interessa fazer um evento incompleto. Por isso, reunimos todas as manifestações artísticas referentes a essa linguagem no mesmo espaço”, diz Loures.
Grafite, por exemplo, terá destaque. Além dos painéis que serão grafitados ao longo do evento, o Pavilhão Vera Cruz receberá outros, produzidos nas etapas anteriores do evento. “São dois mil metros quadrados só de grafite”, afirma.
A cidade – Segundo Loures, São Bernardo foi eleita como sede da etapa paulista do Skol Hip Rock não só pelo interesse comercial da Ambev, detentora da marca Skol. “São Bernardo é exponencial na cena hip hop e tradicionalmente tem muitos admiradores do rock. Nada como inaugurar esse projeto em um local com o conceito já desenvolvido”, diz Loures, acrescentando que todo o Grande ABC tem perfil semelhante, o que também pesou na escolha da cidade.
Para chegar a essa conclusão, os organizadores ouviram profissionais ligados ao segmento e fizeram pesquisas. Um dos consultores foi o DJ Thaíde, que tem forte ligação com o movimento hip hop de Diadema e no evento será o mestre-de-cerimônias.
“São Bernardo ainda tem uma pérola, que é esse complexo da Vera Cruz. Estamos fazendo algumas melhorias no espaço, por exemplo, nos telhados e no sistema de segurança contra incêndio, que depois serão entregues à cidade”, afirma.
A comunidade local também deverá se envolver em outra atividade programada no “pacote”: a realização de seis painéis de grafite, em pontos estratégicos da cidade, que serão assinados por artistas da região e de outros locais. “Não serão peças comerciais, mas artísticas, que remetem ao conceito do evento”.
Os organizadores ainda teriam combinado com a Prefeitura de São Bernardo de adicionar mais veículos às linhas de ônibus que servem o Pavilhão. Haverá um bolsão de táxis e o estacionamento ficará aberto até as 18h de domingo.
O Skol Hip Rock será aberto apenas para maiores de 18 anos. Quem comprar ingressos até a véspera pagará o preço promocional de R$ 20. No dia, o valor subirá para R$ 30. Estudantes pagam R$ 15 a qualquer momento. Loures acredita, porém, que os ingressos devem se esgotar dias antes do evento.
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